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Busca por crédito no primeiro semestre deste ano aumentou 26,2%

O cenário econômico tem valorizado a carreira de correspondente bancário, profissionais que podem atuar de forma descentralizada do banco oferecendo serviços de crédito para mais clientes.

14 set 2021 - 10h48
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A pandemia impactou em diversos setores e no trabalho não foi diferente. Surgiram novos formatos para cargos até então inimagináveis. Muitos profissionais perderam seus empregos e precisaram se reinventar dentro de suas profissões ou até mesmo mudar de carreira. Paralelo a isso, outros tiveram uma alta na demanda de trabalho, mas o fato é que em decorrência de muitos acontecimentos tristes, vieram as oportunidades de trabalho para alguns.

Foto: Site Unsplash / DINO

Um setor que teve que acelerar as inovações foi o bancário. Antes mesmo da pandemia já se estudava a flexibilização no modelo de trabalho. As transações via internet também ganharam força, mas o que impulsionou, de fato, a virada tecnológica das instituições financeiras foi a Covid-19. Isso porque na maioria das agências o atendimento presencial havia sido interrompido, o que trouxe ainda mais urgência para a migração nos principais canais de atendimento.

Outro fator que corroborou com esse avanço do setor bancário foi a crescente busca por crédito, seja por pessoas físicas ou jurídicas que enxergaram nos produtos financeiros uma solução para seus problemas. Segundo o Serasa Experian, a busca por crédito no primeiro semestre aumentou 26,2% em relação ao mesmo período do ano passado. A demanda por empréstimos também aumentou, ficando em 23,7%.

A grande procura pela oferta de crédito fez com que aumentasse a demanda de trabalho dos correspondentes bancários, que são profissionais que prestam serviços em parceria com os bancos e recebem pelo menos 6% dos valores quando intermediam a contratação de um produto de crédito oferecido pelas instituições financeiras.

Além desse aumento, a expectativa da FEBRABAN, a Federação Brasileira dos Bancos, é que a busca por crédito deva se manter alta, atingindo um ritmo de expansão de 10,3% em 2021.

Como funciona o trabalho de um correspondente bancário?

A alta demanda dos empréstimos nos bancos faz com que eles busquem por parceiros para levar seus serviços e produtos para mais pessoas. Esse canal é constantemente utilizado, pois, gera benefício para os bancos sem gerar custos altos com a expansão de agências e novos canais de atendimento. 

O correspondente, em contrapartida, recebe comissão de 6% sobre o valor de cada operação de crédito. Portanto, como sua fonte de renda vem através do seu próprio esforço, o trabalho dos correspondentes exige muito foco, habilidade pras vendas e vontade de querer sempre mais. 

Quem regula a profissão de correspondente bancário é o CMN, o Conselho Monetário Nacional  e, atualmente, foi publicada uma nova atualização nas regras de trabalho desse profissional. A nova norma que entrará em vigor em fevereiro de 2022 possibilita a atuação desses agentes de forma digital. Assim, ficará a cargo das instituições financeiras redigir uma política de atuação e contratação dos seus agentes, formalizado por um documento específico e aprovada pelo conselho de administração ou diretoria da instituição. Além dessa nova regra, é importante frisar que para atuar na profissão é necessário ter algumas certificações que são oferecidas pela Abecip - Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança.

"O trabalho remoto dos correspondentes é uma evolução natural que foi acelerada pela pandemia e conversa com as mudanças previstas pelo Open Banking", afirma Felipe Gubert, Diretor de Operações da TopInvest, escola de cursos preparatórios para certificações financeiras.

Outra novidade imposta pelo Open Banking é a obrigação das instituições contratantes divulgarem, no formato de dados abertos, as informações atualizadas sobre os correspondentes contratados por elas, tornando mais segura e transparente a contratação dos serviços por parte dos clientes.

"O objetivo de todas essas transformações nas instituições financeiras é trazer mais segurança para o cliente. Dessa forma, o poder que antes estava nos bancos passa para as mãos do consumidor, tornando o trabalho do correspondente ainda mais desafiador", afirmou Gubert. A LGPD, Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais impede os correspondentes de coletar dados pessoais e usá-los na oferta de publicidade direcionada, telemarketing ou venda de informações, salvo se expressamente autorizado pelo cidadão.

A venda de produtos financeiros vem se tornando ainda mais desafiadora com a adoção dessas novas tecnologias. É preciso conhecer os ativos, entender de negociação e saber lidar com as objeções dos clientes. "Na TopInvest nós entendemos que um correspondente bancário não deve se contentar apenas com a aprovação nas certificações, é preciso saber de vendas, saber mexer no Excel, ser um profissional completo. É por isso que além dos preparatórios para as certificações exigidas da área, nós temos também cursos complementares que os auxiliam no dia a dia da profissão", finalizou Gubert. 

Website: http://www.topinvest.com.br

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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