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Política

TRF2 determina prisão de presidente da Alerj e 2 deputados

16 nov 2017 - 16h18
(atualizado às 16h22)
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Deputado Jorge Picciani (PMDB), presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj)
Deputado Jorge Picciani (PMDB), presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj)
Foto: Rodrigo Menezes / Futura Press

O Tribunal Regional Federal da 2ª Região decretou nesta quinta-feira a prisão preventiva dos deputados estudais Jorge Picciani, presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), Paulo Mello e Edson Albertassi, todos do PMDB.

Eles foram alvos de uma operação desdobramento da Lava Jato, na última terça feira , e são acusados de corrupção, associação criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

O pedido de prisão foi feito pelo MPF no âmbito da operação Cadeia Velha e, foi aceito por unanimidade em sessão extraordinária nessa quinta feira. O pedido de prisão foi sucedido a uma determinação de afastamento das funções parlamentares.

"Foi uma decisão histórica, importante e necessária porque o enfrentamento a criminalidade organizada precisa de decisões corajosas", disse a procuradora da República Silvana Batini.

Os mandados de prisão, segundo a procuradoria, devem ser cumpridos imediatamente, mas caberá ao plenário da Alerj definir se mantém os deputados presos e afastados de suas funções parlamentares.

"As ordens de prisão foram expedidas para prisão imediata mas há uma burocracia para submeter a decisão a Alerj que decidirá se os mantém ou não presos", frisou o procurador Carlos Aguiar.

A sessão sobre a análise do caso na Alerj deve ser marcada assim que a Casa for notificada. Segundo fontes, a sessão poderia ser marcada para sexta feira.

O procurador destacou que os deputados poderiam revogar a prisão dos parlamentares mas mantê-los afastados de suas funções.

"Se a decisão for revogada, o MPF se mantém firme na orientação de afastamento deles das funções públicas e se a Alerj derrubar a decisão do tribunal e não cumprir a ordem vamos recorrer... em tese podem ser soltos mas afastados ", acrescentou Aguiar.

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