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Teto de túnel desaba sobre ônibus no Rio de Janeiro sem deixar vítimas

17 mai 2019 - 14h53
(atualizado às 16h38)
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Um ônibus foi atingido pelo desabamento de parte do teto do Túnel Acústico Rafael Mascarenhas, no Rio de Janeiro, no início da tarde desta sexta-feira, sem deixar vítimas, mas causando a interdição da via e gerando transtornos no trânsito da cidade, informou o Corpo de Bombeiros.

Agentes perto de estrutura colapsada de túnel após fortes chuvas no Rio de Janeiro
17/05/2019
REUTERS/Sergio Moraes
Agentes perto de estrutura colapsada de túnel após fortes chuvas no Rio de Janeiro 17/05/2019 REUTERS/Sergio Moraes
Foto: Reuters

Os dois sentidos do túnel, que tem 500 metros de extensão e liga a zona sul à zona oeste da cidade, foram interditados, o que deixou o tráfego praticamente paralisado na região. Até o momento, três viaturas foram enviadas para o local, segundo os Bombeiros.

O Centro de Operações da Prefeitura decretou estágio de crise, o mais elevado na escala, às 12h35, devido às complicadas condições de mobilidade e às fortes chuvas que atingem a Rio.

O prefeito Marcelo Crivella (PRB) pediu que os funcionários públicos interrompam suas atividades mais cedo para que houvesse menos pessoas se deslocando durante o horário de pico.

"Vamos começar a trabalhar a partir de agora. Tem escoramento para fazer, tem muito entulho para ser retirado, tem uma encosta aqui também para ser vigiada e talvez obras a serem feitas", disse Crivella em um vídeo. Ele acrescentou que a prefeitura "vai trabalhar o mais rápido possível" para liberar o local.

Outras principais vias da região também permanecem interditadas.

Após um acidente, o Túnel Rebouças foi parcialmente fechado no sentido Lagoa. A Avenida Niemeyer permanece bloqueada devido a um deslizamento de terra na quinta-feira, de acordo com o Centro de Operações da prefeitura.

Nos últimos meses, temporais deixaram um rastro de destruição por todo o município do Rio. Em fevereiro, sete pessoas morreram. Dois meses depois, fortes chuvas causaram a morte de 10 pessoas, além de diversos pontos de alagamento e acúmulo de lama pelas vias da cidade.

Quatro dias depois após a tempestade, um prédio desabou na comunidade de Muzema, na zona oeste do Rio, com o registro de 23 mortes.

À época, Crivella decretou estado de calamidade por 180 dias. O decreto, publicado no Diário Oficial, previa a contratação emergencial sem a necessidade de licitação, eventual descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal, realocação de recursos, abertura de espaço para demanda por recursos emergenciais junto ao governo federal e o descontingenciamento de 40 milhões de reais para obras de prevenção contra enchentes.

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