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Sucesso da intervenção na segurança do Rio passa por solução do assassinato de Marielle, diz ministro da Defesa

30 ago 2018 - 17h51
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A avaliação do sucesso da intervenção federal na área da segurança pública do Estado do Rio de Janeiro passa pelo esclarecimento do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista Anderson Gomes, disse nesta quinta-feira o ministro da Defesa, general Joaquim Silva e Luna.

Mulheres se manifestam após morte de Marielle Franco
 22/3/2018    REUTERS/Ricardo Moraes
Mulheres se manifestam após morte de Marielle Franco 22/3/2018 REUTERS/Ricardo Moraes
Foto: Reuters

"Nosso interesse é que a gente chegue com isso esclarecido até o fim do ano", disse Silva e Luna em entrevista à Reuters.

"Acho até que o resultado da intervenção e a percepção do resultado da intervenção passa pela identificação dos autores do crime", acrescentou. "A percepção da intervenção passa por esse resultado."

O ministro ressaltou, no entanto, que a intervenção, que já dura mais de seis meses, vem trazendo resultados positivos para o Estado. Nesse período, disse, muitas estatísticas de criminalidade e violência cederam, embora se mantenham em patamares elevados.

As estatísticas de homicídios dolosos e mortes em ações da polícia cresceram nas últimas divulgações, mas houve quedas em roubos de rua, de carga, de rua e de veículos.

Desde o início da intervenção, ao menos três militares do Exército morreram no Rio de Janeiro em decorrência de confrontos com suspeitos em favelas.

Em discurso na semana passada, o comandante do Exército, general Villas Boas, chegou a afirmar que apenas os militares estariam engajados no combate à violência no Estado, e cobrou uma maior participação da classe política.

A intervenção está prevista para terminar no fim do ano.

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