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Se for preciso ceder algo mais na reforma da Previdência vamos continuar dialogando, diz Maia

27 nov 2017 - 16h28
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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que se for necessário ceder em alguns pontos da proposta enxuta de reforma da Previdência para aprovar o texto, será mantido o diálogo e sugeriu que, se o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, quiser aprovar a proposta como está, que garanta 308 votos na Casa.

Rodrigo Maia em sessão da Câmara dos Deputados
 25/10/2017    REUTERS/Adriano Machado
Rodrigo Maia em sessão da Câmara dos Deputados 25/10/2017 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

Indagado sobre a suposta indisposição de Meirelles de atenuar ainda mais a proposta apresentada, Maia afirmou que o texto que será votado na Câmara será aquele que tiver condições de ser aprovado.

"O Meirelles disse isso? Traz 308 votos que eu voto o texto dele. Eu vou votar o texto que tiver condições de votar", disse o presidente da Câmara a jornalistas após participar de evento promovido pela revista Veja.

"Espero que seja o texto que já está apresentado na semana passada pelo deputado Arthur Maia. Mas, se nós precisarmos ceder em alguma coisa, que eu espero que não aconteça, nós vamos continuar dialogando."

Maia reconheceu que é "difícil" aprovar a reforma da Previdência ainda neste ano, mas afirmou que o cenário agora está melhor do que estava há três semanas.

"Vamos trabalhar para isso, começar a contar voto para ver se a gente tem condições de aprovar ainda neste ano. Ela é urgente", defendeu o presidente da Câmara.

Maia voltou a defender o que chamou de uma reforma do Estado brasileiro e disse que estará mentindo o candidato a presidente que entrar na eleição de 2018 prometendo algo para 2019 sem que a reforma da Previdência tenha sido aprovada.

"Precisamos reorganizar o Estado brasileiro. Do jeito que está, o Estado brasileiro não chega a 2019", afirmou, ao defender medidas como a reforma tributária e a regulamentação da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Maia afirmou que será candidato à reeleição como deputado federal na eleição de 2018 e defendeu que seu partido, o DEM, tenha candidato ao Palácio do Planalto no ano que vem.

O parlamentar reconheceu que o DEM não tem um nome natural para a disputa. Chegou a apontar o prefeito de Salvador, ACM Neto, como nome com mais chance, embora tenha dito acreditar que o correligionário disputará o governo do Estado da Bahia.

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