Protestos em defesa da educação são registrados pelo Brasil
Até agora, 36 cidades de 16 estados e do DF foram às ruas
Diversas cidades brasileiras realizam nesta terça-feira (13) atos contra o contingenciamento de recursos da educação, em defesa da autonomia das universidades públicas e contra a reforma da Previdência.
Os protestos foram convocados por entidades sindicais e movimentos estudantis, professores, técnico-administrativos e estudantes. Até por volta das 13h (horário local), 36 cidades de 16 estados e do Distrito Federal haviam se mobilizado. De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), há atos agendados em ao menos 170 cidades dos 26 estados, além do DF.
A manifestação nacional é uma continuidade da mobilização de maio, organizada em defesa da manutenção das verbas para o ensino superior, a qual foi realizada em ao menos 222 cidades de todos os estados. O segundo ato, por sua vez, ocorreu no dia 30 de maio. Na ocasião, pelo menos 136 cidades de 25 estados e do DF participaram. Para a União Nacional dos Estudantes (UNE), os contingenciamentos anunciados pelo governo afetam não só o ensino superior, mas também a educação básica, o ensino médio e programas de alfabetização.
Segundo a entidade, os protestos também são contra a proposta do Ministério da Educação (MEC) de instaurar o programa Future-se, que, segundo a pasta, busca o fortalecimento da autonomia administrativa, financeira e da gestão das universidades e institutos federais. Para as entidades sindicais e movimentos estudantis, o projeto transfere atribuições dos governos para o mercado.
A aprovação, em segundo turno, da reforma da Previdência também é tema das manifestações. O texto já foi enviado para o Senado e aguarda para ser debatido. (ANSA- Com informações da Agência Brasil)