Script = https://s1.trrsf.com/update-1761143121/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Política

Relator da CPI do INSS diz que pedirá prisão do presidente do sindicato do irmão de Lula

Deputado Alfredo Gaspar sustenta que há evidências de envolvimento do depoente em crimes; dirigente sindical se manteve em silêncio na CPI

9 out 2025 - 21h12
Compartilhar
Exibir comentários

BRASÍLIA - O relator da CPI do INSS, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), afirmou que vai pedir a prisão preventiva do presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindinapi), Milton Baptista de Souza Filho. A entidade tem como vice-presidente Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No fim da sessão realizada nesta quinta-feira, ele sustentou que há evidências de envolvimento do depoente em crimes.

"O que importa é que os dados provados pela CGU e pela investigação CPMI permitiram saber que o sindicato meteu a mão com força no dinheiro do aposentado, do pensionista. E nós não podemos permitir a manutenção da impunidade. Assim como foi pedido prisão de todos os demais, faço questão de dizer que vou pedir a prisão preventiva do senhor Milton Cavalo e de muitos outros integrantes do Sindinapi", disse.

Ele também afirmou que a Polícia Federal e a Controladoria Geral da União, que conduziram as investigações no âmbito da operação Sem Desconto já tinham conhecimento das ilegalidades cometidas pela entidade e optaram por não puní-la.

"Até esta data, as autoridades estavam botando a mão na cabeça do senhor Milton Cavalo e de toda a diretoria", disse. Em seguida, defendeu que o trabalho da CPI refez a trilha da força-tarefa e encontrou crimes do depoente. "Aquilo que a gente apresentou hoje, a Polícia Federal já sabia faz tempo. Nós não copiamos de lá, não. Nós produzimos com facilidade o esquema da organização criminosa."

Milton Baptista de Souza Filho ficou em silêncio durante seu depoimento à CPI e só falou para responder ao ex-ministro da Lula e deputado do PT Paulo Pimenta (RS) sobre a atuação do irmão do presidente da República no sindicato.

"Contrariando o meu advogado, quero dizer que ele nunca teve esse papel administrativo no sindicato. só político, de representação sindical. Nada mais do que isso", disse. "Não precisei em nenhum momento solicitar a ele que abrisse qualquer porta do governo."

Estadão
Compartilhar
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra












Publicidade