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Cidades

Prefeito de Abadiânia teme desemprego após caso João de Deus

Para minimizar os impactos na economia, ele pretende levar indústrias para o entorno

18 dez 2018 - 13h53
(atualizado às 14h54)
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O prefeito de Abadiânia (GO), José Aparecido Alves Diniz (PSD), teme desemprego com a queda do movimento de turistas na região após denúncias de abuso sexual contra o médium João de Deus.

Em entrevista à Rádio Eldorado, Diniz informou que a casa Dom Inácio de Loyola motiva, indiretamente, 1,3 mil postos de trabalho em Abadiânia.

"Nós vamos ter que trabalhar muito para superar esta questão do emprego. Se João de Deus tivesse tido algum problema de saúde, a casa continuaria trabalhando, mas dessa forma acho que não mais", disse.

Centenas de mulheres fizeram denúncias ao MP de Goiás contra João de Deus
Centenas de mulheres fizeram denúncias ao MP de Goiás contra João de Deus
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil via AP / Estadão Conteúdo

Para minimizar a questão do desemprego na região, Diniz informou que terá em breve uma conversa com os governadores eleitos do Distrito Federal Ibaneis Rocha, do MDB, e de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM) para levar indústrias para a região.

"Nós somos cortados pela BR-060, que liga Brasília a Goiânia, estamos a 100 km das duas capitais. Nossa ideia era aproveitar esta questão da proximidade da BR e levar indústrias para a região. A gente tem um potencial muito grande para instalar empresas e gerar emprego para a população de Abadiânia", explicou Diniz.

Segundo Diniz, a maioria das pousadas cadastradas junto ao centro Dom Inácio de Loyola é informal e não gera renda ao município.

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