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Política

Paulo Teixeira acha 'estranha' operação contra Márcio França

Deputado federal e secretário-geral do PT. "Agora que ele virou adversário do governo, num ano eleitoral, fazem uma operação dessa natureza"

5 jan 2022 - 12h08
(atualizado às 12h27)
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O deputado federal e secretário-geral do PT, deputado Paulo Teixeira (SP), afirmou nesta quarta-feira, 5, que é estranha uma operação da Polícia Civil de São Paulo contra o ex-governador do Estado Márcio França (PSB), realizada nesta manhã. Ele é um dos alvos de ação que investiga supostos desvios na área da saúde. Além dele, o seu irmão, Cláudio França, também é investigado.

Márcio França foi ex-governador de São Paulo Divulgação/Governo do Estado de São Paulo
Márcio França foi ex-governador de São Paulo Divulgação/Governo do Estado de São Paulo
Foto: Divulgação / Governo do Estado de São Paulo

"Muito estranho que a operação contra o Márcio França aconteça 3 anos depois que acabou o seu mandato de governador. Agora que ele virou adversário do governo, num ano eleitoral, fazem uma operação dessa natureza", disse Teixeira em publicação no Twitter na manhã de hoje.

De acordo com matéria do jornal Folha de S.Paulo as apurações da Polícia Civil e da Controladoria-Geral do Estado apontam que membros de uma organização criminosa desviaram dos cofres públicos, durante o governo de França, aproximadamente R$ 500 milhões, valor que deveria ser destinado para gestão de unidades de saúde para atendimento da população pobre.

Além disso, o ex-governador também teria recebido doações financeiras do médico Cleudson Garcia Montali, chefe do grupo criminoso, para a campanha eleitoral em que França concorria ao governo de São Paulo em 2018. França é pré-candidato ao governo de São Paulo no pleito deste ano.

Em mensagem no Twitter, França classificou a operação como "política". "Não há outro nome para uma trapalhada, por falsas alegações, que determinadas 'autoridades', com 'medo de perder as eleições', tenham produzido os fatos ocorridos nesta manhã em minha casa", afirmou.

Estadão
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