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Política

Manifestantes invadem plenário da Câmara dos Deputados

Policiais e bombeiros, médicos e profissionais de saúde invadiram o plenário da Câmara com faixas e cartazes; presidente da Casa pediu 'respeito'

20 ago 2013 - 18h10
(atualizado às 18h43)
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Manifestantes chegaram a sentar nas cadeiras reservadas aos parlamentares
Manifestantes chegaram a sentar nas cadeiras reservadas aos parlamentares
Foto: Fernando Diniz / Terra

Em um dia de protestos na Câmara dos Deputados, manifestantes invadiram por volta das 18h desta terça-feira o plenário da Casa com faixas e cartazes. A maioria dos ativistas eram policiais e bombeiros que reinvindicavam a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 300, que estipula um piso nacional para a categoria. No entanto, outros manifestantes - favoráveis e contrários ao Ato Médico - que também ocupavam dependências do Congresso acabaram entrando no local de votações dos deputados. 

"Esse plenário aqui exige respeito. Esse tipo de comportamento não é respeitoso nem democrático, não é assim que vão conquistar os votos desse plenário. (...) Eu faço um apelo para que de forma respeitosa se retirem desse plenário, porque quem tem a perder são aqueles que querem ver esta matéria votada", disse o presidente da Câmara, se dirigindo aos policiais e bombeiros, que responderam com vaias. 

Apesar das vaias, o presidente da Casa suspendeu a sessão por cinco minutos para que os manifestantes, que chegaram inclusive a sentar nas cadeiras reservadas aos parlamentares, deixassem o plenário. Pacificamente, o grupo deixou o local.

No dia em que o Congresso vai analisar vetos presidenciais a matérias polêmicas, o Congresso foi tomado por manifestantes em suas dependências. O presidente da Câmara recebeu, no início da tarde, policiais e bombeiros que pedem a imediata votação da PEC 300, e prometeu discutir o assunto até a metade do mês de setembro. A categoria quer que a votação ocorra hoje.

Além dos policiais, médicos e outros profissionais de saúde trocaram provocações no Salão Verde da Câmara, que dá acesso ao plenário, durante a tarde. As categorias divergem sobre os vetos da presidente Dilma Rousseff ao projeto do ato médico. 

A tensão entre manifestantes levou à Polícia Legislativa a alterar a segurança de acessos da Casa, devido a tentativas de invasão. Testemunhas relataram ter presenciado o uso de spray de pimenta para conter manifestantes na chapelaria.

Terça-feira é marcada por protestos em Brasília

Hoje, profissionais da área de saúde contrários e favoráveis aos vetos presidenciais ao Ato Médico se mobilizaram no Congresso para influenciar na decisão. Profissionais como médicos e enfermeiros vestidos com jalecos e camisetas manifestando posição conversaram com parlamentares na tentativa de convencê-los de suas posições.

Integrantes de uma caravana com 90 profissionais de enfermagem vindos de cidades de São Paulo estavam nos corredores e no Salão Verde da Câmara. 

Com palavras de ordem, os defensores dos dois lados se opuseram no Salão Verde da Câmara dos Deputados. No gramado em frente ao Congresso foi escrita a frase Mantenham os vetos. Entre os manifestantes também estavam cerca de 300 policiais militares e bombeiros, que pedem a aprovação em segundo turno da PEC 300, que cria um piso salarial nacional para os servidores da segurança pública.

Pelo menos 300 policiais e bombeiros militares ocuparam no início da tarde desta terça-feira o Salão Verde, onde fica a entrada do Plenário da Câmara dos Deputados. O protesto é pela aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 300, que cria um piso salarial único para a categoria. 

Vestido com camisetas com os dizeres "Sem PEC, sem Copa", o grupo fez um apitaço. Houve tentativa de invasão e confronto com os seguranças da Câmara.

Segundo uma das lideranças do movimento, Feliciana Mota, da Associação de Policiais do Estado do Pará, cerca de 5 mil policiais estão a caminho de Brasília para apoiar as reivindicações, que devem continuar hoje e amanhã.

Com informações da Agência Brasil

Fonte: Terra
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