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Política

Haddad defende responsabilidade fiscal, mas sem comprometer investimento público

9 out 2018 - 13h15
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Candidato do PT à Presidência nas eleições 2018, Fernando Haddad defendeu, nesta terça-feira, 9, retomar o crescimento econômico por meio da estimulação do consumo e de reformas bancária e tributária. No lado fiscal, a proposta é "ter responsabilidade fiscal", mas sem comprometer o investimento público - considerando a ideia de retomar obras paradas no País.

"A economia vai ser recuperada garantindo poder de compra dos trabalhadores, e não cortando direitos", declarou o candidato, ao chegar para uma reunião com membros da Executiva do PT e de outras lideranças do partido em São Paulo. "Isso gera consumo e, por consequência, aumento da produção novas contratações", completou.

Haddad reforçou sua intenção em promover uma reforma bancária, estimulando que empresários possam tomar empréstimos de bancos com a "diminuição drástica dos juros". Além disso, o petista também destacou que reduzir a carga tributária para "quem trabalha" e cobrar imposto "dos muito ricos" vão compensar quedas na arrecadação.

Bolsonaro

Haddad classificou a resposta de Jair Bolsonaro (PSL) à proposta do PT de estabelecer um "pacto" contra a disseminação de mentiras como uma declaração "do nível do candidato". Na segunda-feira, 8, o presidenciável do PSL chamou Haddad de "canalha" por conta do petista defender o compromisso contra mentiras e, segundo Bolsonaro, ter "inventado" que o adversário vai aumentar o Imposto de Renda dos mais pobres.

Haddad se manifestou contra as críticas direcionadas à jornalista Miriam Leitão na internet após ela ter dito que Bolsonaro precisa "desfazer" seu discurso ao longo do tempo "em favor da ditadura, da tortura". O petista também repudiou o assassinato de um mestre de capoeira na Bahia ocorrido, segundo Boletim de Ocorrência, após a vítima ter declarado apoio ao PT.

"Nós estamos em um gesto estendendo a mão para que as regras de convivência sejam respeitadas, para que as pessoas não sejam molestadas, não sejam agredidas pelo que pensam. A liberdade de expressão tem que ser garantida pelo Brasil", finalizou o ex-prefeito de São Paulo.

Estadão
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