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Em debate, candidatos atacam gestão de Covas na pandemia

Ausência do prefeito e dois outros dois concorrentes que aparecem numericamente à frente na pesquisa, Russomanno e Boulos, foi criticada

28 out 2020 - 00h38
(atualizado às 07h58)
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Os três candidatos numericamente à frente nas últimas pesquisas de intenção de voto para a Prefeitura de São Paulo faltaram a um debate promovido pelo jornal Diário de S. Paulo na noite desta terça-feira, 27, mas nem por isso deixaram de ser citados pelos outros competidores. Atual prefeito e empatado em primeiro lugar na margem de erro do último levantamento Ibope/TV Globo/Estadão, Bruno Covas (PSDB) foi o principal alvo.

A candidata à Prefeitura Joice Hasselmann (PSL-SP) 
A candidata à Prefeitura Joice Hasselmann (PSL-SP)
Foto: Fabio Pozzebom/Agência Brasil / Estadão Conteúdo

Celso Russomanno (Republicanos) e Guilherme Boulos (PSOL) também foram lembrados pelos demais concorrentes. Ambos alegaram conflitos de agenda para não ir ao evento. Russomanno participou de uma live no canal Com Brasil, enquanto Boulos foi entrevistado pelo canal O Brasil que deu certo.

A candidata do PSL Joice Hasselmann chamou Covas de "boneco de ventríloquo", enquanto Andrea Matarazzo (PSD) disse que o prefeito "caiu de paraquedas" no cargo e não conhece São Paulo e sua população.

Em pergunta sobre a atuação de Covas durante a pandemia, o candidato do PcdoB, Orlando Silva, disse que o prefeito foi omisso e não cuidou adequadamente de medidas para fortalecer a economia da cidade. Arthur do Val (Patriota), criticou a atitude do prefeito de travar os cruzamentos durante a pandemia e implantar o rodizio em dias alternados.

Segundo pesquisa Ibope/TV Globo/Estadão do dia 15 de outubro, 42% dos paulistanos consideram a gestão de Covas "regular", enquanto 26% avaliam como "boa". O prefeito aparece na última pesquisa com 22%, tecnicamente empatado com Celso Russomanno (Republicanos), que tem 25%.

A ausência dos candidatos mais bem colocados nas pesquisas foi lembrada durante todo o encontro, principalmente por Márcio França (PSB), que tinha faltado ao debate de segunda-feira, 26. "É claro que Boulos, Bruno e o Celso Russomanno, faltando ao debate, não querem democracia. Estão correndo", disse o candidato. Ao menos quatro vezes ao longo do programa, França mostrou uma ficha com as iniciais BBC, em referência a Bruno, Boulos e Celso.

Sem mencionar o candidato do PSOL, Jilmar Tatto (PT) lamentou a ausência de Covas e Russomanno. "Talvez ambos estejam com bastante vergonha de participar de debates porque têm muito pouco para falar da vida do povo", disse Tatto.

O debate foi realizado de forma virtual. Também estiveram no programa Marina Helou (Rede) e Levy Fidelix (PRTB).

Estadão
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