Dilma nega campanha e ataca rivais por 'torcida contra o Brasil'
Sem mencionar nomes, a presidente Dilma Rousseff disse nesta terça-feira que "muita gente torce para o Brasil dar errado", mas negou que esteja em campanha. A um ano e meio do pleito de 2014, o tabuleiro político já vai se desenhando com Dilma (PT), Aécio Neves (PSDB), Eduardo Campos (PSB) e Marina Silva (Rede Sustentabilidade).
"Eu não estou em campanha. Sabe porque eu não estou em campanha? Porque eu tenho a obrigação, durante 24 horas por dia, de dirigir o Brasil. E quero dizer o seguinte: é impossível, impossível, qualquer desvio dessa rota", disse a presidente. "Talvez a única pessoa que não interesse nenhum em discutir o processo eleitoral na metade do seu governo seja eu."
Tanto entre correligionários quanto entre opositores, no entanto, o momento considerado ponto de partida da antecipação da campanha eleitoral do ano que vem foi quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apontou Dilma como candidata petista à reeleição. Além disso, não é raro que a presidente faça viagens extraoficiais para conversar com Lula, seu mentor político.
Em entrevista a jornalistas no início da tarde nesta terça, a presidente atacou rivais. "Tem muita gente torcendo para o Brasil dar errado", disparou. Mais tarde, Dilma deu uma pista do que considera torcer contra o País.
"É uma absoluta irresponsabilidade e absoluto pessimismo e joga contra os interesses do País dizer que vai haver racionamento quando não vai", afirmou Dilma, acrescentando que "não há hipótese" de apagão. "Especula-se contra o País quando se faz isso", disse.
