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Política

Carlos Bolsonaro vai à posse no TSE e se recusa a aplaudir Moraes

Filho do presidente da República trocou um rápido cumprimento com Alckmin, vice de Lula na disputa presidencial

16 ago 2022 - 23h41
(atualizado em 17/8/2022 às 07h51)
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Carlos Bolsonaro
Carlos Bolsonaro
Foto: Renan Olaz

Investigado num inquérito relatado pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal (STF), o vereador Carlos Bolsonaro se recusou a aplaudir o magistrado durante sua cerimônia de posse como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O filho "02? do presidente Jair Bolsonaro (PL) está na mira de uma investigação do Supremo por causa da sua presença numa comitiva presidencial que visitou a Rússia em fevereiro deste ano. Em julho, Moraes prorrogou o inquérito por mais 90 dias, mesmo após a Procuradoria-Geral da República (PGR) ter se manifestado contra o processo.

Assim como fez a primeira-dama Michelle Bolsonaro, Carlos foi rápido ao deixar o plenário do TSE ao término da cerimônia e não foi visto na área reservada às autoridades para cumprimentar Moraes pela posse. O vereador acabou reproduzindo o gesto de Bolsonaro na tribuna da Corte ao se recusar a aplaudir o ministro. O presidente foi o único chefe de Poder a não fazer o gesto durante a fala de Moraes.

Antes de deixar o tribunal, Carlos cumprimentou rapidamente Geraldo Alckmin (PSB), que é candidato a vice-presidente na chapa encabeçada por Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O vereador chegou ao plenário do TSE após o início da sessão e, enquanto tomava seu assento, foi surpreendido por um gesto do ex-tucano para que se cumprimentassem.

A equipe de preparativos do TSE acabou colocando os dois políticos, que figuram em lados opostos da corrida eleitoral, na mesma fileira de assentos. A presença de um outro convidado impediu que os dois sentassem lado a lado durante a cerimônia.

Estadão
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