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Política

Campos critica entrega de cargos a ‘gente incompetente’

13 mai 2014 - 12h23
(atualizado às 15h09)
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<p>Pré-candidato à Presidência Eduardo Campos (PSB-PE) durante entrevista à Reuters, em São Paulo. elevou nesta terça-feira o tom contra a administração da presidente Dilma Rousseff, que é pré-candidata à reeleição, dizendo é preciso trocar o atual governo que tem gente incompetente e prometeu criar um conselho de responsabilidade fiscal</p>
Pré-candidato à Presidência Eduardo Campos (PSB-PE) durante entrevista à Reuters, em São Paulo. elevou nesta terça-feira o tom contra a administração da presidente Dilma Rousseff, que é pré-candidata à reeleição, dizendo é preciso trocar o atual governo que tem gente incompetente e prometeu criar um conselho de responsabilidade fiscal
Foto: Nacho Doce / Reuters

O pré-candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, elevou nesta terça-feira o tom contra a administração da presidente Dilma Rousseff, que é pré-candidata à reeleição pelo PT, dizendo é preciso trocar o atual governo que tem gente incompetente e prometeu criar um conselho de responsabilidade fiscal.

Campos criticou a escolha política de pessoas "incompetentes" para comandar importantes áreas da economia. "O arranjo de 39 ministérios, distribuído com partidos sem uma discussão por competência, com gente incompetente gerindo áreas que não sabe gerir, é uma conta que não fecha", disse.

"Para ganhar 2015, é fundamental que a vitória comece em 2014 tirando o governo que está aí, um governo que gera descrença nas instituições, que gera paralisia no investimento", disse o ex-governador de Pernambuco durante evento em São Paulo.

"A crise não é de fundamentos macroecômicos, é de confiança porque o governo interfere em regras, muda as regras e perturba a capacidade de investimento em setores importantes do Brasil", acrescentou.

Campos afirmou que os fundamentos da economia são fortes mas voltou a defender a necessidade de realizar um rearranjo na economia para combater a alta dos preços, que tem flertado com o teto da meta de inflação - de 4,5% mais 2 pontos percentuais de tolerância -, retomar o controle da política fiscal e dar autonomia para o Banco Central conduzir a política monetária.

Para melhorar a gestão da política fiscal, o pré-candidato do PSB prometeu instalar um conselho de responsabilidade fiscal para dar transparência e ser fiscalizador da disciplina dos gastos públicos. 

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