PUBLICIDADE

Política

Brasil insiste aos Estados Unidos que reforma da ONU é "urgente"

17 abr 2013 - 19h43
Compartilhar

O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, reiterou nesta quarta-feira - diante da representante Estados Unidos na ONU, Susan Rice -, que a reforma do Conselho de Segurança desse organismo é "urgente" e "não pode esperar".

"Consideramos que a discussão sobre a reforma (do Conselho de Segurança) deve ser tratada com urgência, pois não é uma questão acadêmica, mas um assunto vital para a governança internacional", disse Patriota.

Segundo o ministro - que recebeu Susan Rice hoje em Brasília - mais demoras nesse debate podem levar a uma "perda de legitimidade" do Conselho de Segurança, que deve se ajustar à "nova realidade" internacional.

Rice, por sua vez, afirmou que os Estados Unidos concordam que o Conselho de Segurança deve ser adaptado à "realidade do Século XXI" e garantiu que seu governo está disposto a "apoiar uma expansão modesta" do número de membros permanentes e não-permanentes.

A diplomata americana também afirmou que o assunto "continua em discussão na Assembleia Geral da ONU", e por isso é preciso esperar que o debate leve a um consenso favorável à reforma.

Patriota e Rice explicaram que, durante a reunião que tiveram hoje, discutiram diversos assuntos da agenda da ONU, entre eles os conflitos no Oriente Médio e na Síria, as tensões na península coreana e a situação do Haiti.

Além disso, Patriota confirmou que ambos fizeram um "rápido repasse" das relações bilaterais entre Brasil e Estados Unidos, que segundo os dois chanceleres atravessam um momento "excelente" e de "intensa cooperação" em diversas áreas.

Segundo Rice, trata-se de uma relação "intensa" entre "duas das maiores democracias do mundo", que compartilham "preocupações" e "compromissos" em relação à comunidade internacional.

EFE   
Compartilhar
Publicidade