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Política

Brasil e Peru fortalecem colaboração na luta contra trabalho forçado

20 jun 2017 - 16h50
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As autoridades trabalhistas de Peru e Brasil se reuniram nesta terça-feira em Lima para trocar experiências em matéria de implementação de políticas contra o trabalho forçado, informaram fontes oficiais.

Na reunião, realizada no marco do desenvolvimento de uma agenda do programa de Cooperação Sul-Sul da Organização Internacional do Trabalho (OIT), participaram o ministro peruano de Trabalho e Promoção do Emprego, Alfonso Grados, e uma missão técnica do Brasil.

Grados ressaltou a necessidade do esforço articulado entre todas as instituições do Estado para uma luta efetiva e eficaz contra o trabalho forçado e destacou os avanços de seu país contra este problema.

"Conseguimos melhorias importantes neste tema ao tipificar, em janeiro deste ano, o crime de trabalho forçado e assinamos um convênio de cooperação com a OIT e o Inei (Instituto Nacional de Estatística e Informática) para a elaboração de uma pesquisa que nos permitirá conhecer a real dimensão deste problema nas zonas vulneráveis do país", apontou.

A missão brasileira, formada por autoridades do Poder Judiciário e do Ministério Público, ressaltou a importância do intercâmbio de experiências com o Peru, especialmente na inspeção trabalhista e de operadores de justiça, já que ambos os países estão implementando políticas contra o trabalho forçado.

Faziam parte da missão brasileira o ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Lelio Bentes Corrêa, o coordenador nacional de Erradicação do Trabalho Escravo do Ministério Público do Trabalho, Tiago Cavalcanti, o juiz do Trabalho do Estado de Pará, Jonatas dos Santos, e a procuradora da República dos Estados do Pará e São Paulo, Melina Tostes.

O Ministério do Trabalho ressaltou que Peru e Brasil desenvolvem desde agosto de 2014 uma agenda de Cooperação Sul-Sul, um "mecanismo importante para o fortalecimento das políticas públicas que permitirá trabalhar de maneira conjunta instrumentos e processos orientados a combater o trabalho forçado em ambos os países", segundo indicou.

EFE   
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