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Política

Bolsonaro deve mudar segurança do Enem, diz ministro

"Se o presidente eleito vai ou não vai ver a prova, caberá a eles, a partir de 1º de janeiro, entender qual o modelo de gestão"

27 nov 2018 - 15h21
(atualizado em 5/10/2022 às 15h40)
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O ministro da Educação, Rossieli Soares, disse hoje (27) que procedimentos de segurança do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) terão que ser revistos caso o presidente eleito Jair Bolsonaro queira ter acesso ao exame antes dele ser aplicado. "Se o presidente eleito vai ou não vai ver a prova, caberá a eles, a partir de 1º de  janeiro, entender qual o modelo de gestão [que adotarão]".

"Nós entendemos, inclusive por questão segurança das próprias autoridades, que cabe às equipes do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) fazerem a gestão da prova. Na nossa gestão, eu não olhei, e pelo que sei, outros ministros também não olharam. Falo de ministros, não falo nem presidente, que também não olharam a prova", enfatizou Soares.

Rossieli Soares
Rossieli Soares
Foto: Mateus Bonomi / Agif / Estadão Conteúdo

O ministro explicou que a prova, após elaborada, fica em uma sala cofre e só deixa o local para ser lavada para a gráfica, escoltada por policiais federais. "Existe um processo, um procedimento, que precisará ser revisto para que isso [Bolsonaro veja o exame] aconteça, mas caberá a eles a partir de 1º de janeiro".

Após a aplicação do Enem 2018, Bolsonaro fez críticas ao exame. Ele disse que, ao assumir o governo, não permitirá a inclusão de determinadas questões no exame nacional. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, o ministro indicado para a pasta da Educação de Bolsonaro disse ontem (26) que não impedirá o presidente eleito de atestar a qualidade das provas.

Agência Brasil Agência Brasil
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