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Política

Após reunião com Bolsonaro, Olímpio diz que PSL não apresentará destaques à MP

28 mai 2019 - 15h49
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Após reunião com o presidente Jair Bolsonaro, o líder do PSL no Senado, Major Olimpio (SP), afirmou na tarde desta terça-feira, 28, que o PSL não apresentará destaques durante a votação da Medida Provisória da reforma administrativa no Senado, e que, apesar da bancada de quatro senadores do partido "ter livre arbítrio", todos devem votar para que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) fique no Ministério da Economia, conforme pedido por Bolsonaro e pelos ministros da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e da Economia, Paulo Guedes. "Nós vamos votar com o pedido do presidente, com o pedido do Sergio Moro, pedido do Paulo Guedes."

"Nós vamos voltar para o Senado, vamos ver o decorrer da sessão, se serão realmente apresentados destaques por partidos que tinham sido colocados. Está se tentando fazer uma sensibilização de todos os parlamentares (para que não alterem o texto da Câmara)", disse Major Olimpio, que anteriormente estava defendendo que o Coaf fosse mantido com Moro, apesar dos apelos de Bolsonaro.

O temor do governo é de que, ao alterar o texto como foi aprovado na Câmara na semana passada, que retirou o Coaf da competência de Moro, a medida provisória da reforma perca sua validade. A MP 870 diminui o número de ministérios de 29 para 22 e, caso não seja aprovada nas duas Casas legislativas, perderá a validade no próximo dia 3 de junho.

"Moro entrou em contato comigo manifestando gratidão pelo esforço da manutenção do Coaf, mas também recomendou que é mais importante considerar a nova estrutura administrativa do governo do que efetivamente o Coaf como órgão fundamental na Justiça", disse Olimpio, acrescentando ainda que o ministro da Justiça ligou ao senador Álvaro Dias, do Podemos, pedindo para que não haja alteração no texto aprovado pela Câmara.

"Presidente teme que se tivermos alguma alteração, destaques que podem ocorrer, seja em relação a Funai ou Coaf, principalmente, possa comprometer uma exiguidade de tempo para que possa retornar à Câmara. Ele pediu nossa ponderação e acolhimento. Não tem destaque do PSL".

Estadão
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