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Política

Após pedir trégua entre Olavo e militares, Bolsonaro almoça com alto comando

7 mai 2019 - 17h36
(atualizado às 17h54)
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Após defender uma trégua nos embates entre o escritor Olavo de Carvalho e a cúpula militar do governo, o presidente Jair Bolsonaro almoçou nesta terça-feira, 7, com o alto comando das Forças Armadas em Brasília.

O presidente estava acompanhado do ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e dos comandantes do Exército, o general Edson Leal Pujol, da Marinha, o almirante Ilques Barbosa, e da Aeronáutica, o tenente-brigadeiro do ar Antonio Bermudez. Participaram também os ministros da Justiça, Sergio Moro, e do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno.

Em nota, a Defesa informou que o alto comando das Forças Armadas se reuniu pela manhã para o compartilhamento de informações entre oficiais generais, para um balanço das atividades militares nos quatro primeiros meses deste ano, além de debater as prioridades da pasta.

Nesta terça, Bolsonaro escreveu em seu Twitter esperar que as críticas de Olavo aos militares e as reações destes "seja página virada por ambas as partes". Na mesma publicação, no entanto, o presidente exaltou o escritor, que é considerado guru de sua família.

Na publicação, o mandatário lembrou o início de sua trajetória parlamentar, em 1991, antes de enaltecer o perfil de Olavo e defender a trégua. De acordo com Bolsonaro, o clima na Câmara dos Deputados era "hostil" às Forças Armadas e às "nossas tradições judaico-cristãs".

"Olavo, sozinho, rapidamente tornou-se um ícone para muitos. Seu trabalho contra a ideologia insana que matou milhões no mundo e retirou a liberdade de outras centenas de milhões é reconhecida por mim. Sua obra em muito contribuiu para que eu chegasse no governo (sic), sem a qual o PT teria retornado ao Poder.

Na mesma postagem, Bolsonaro também faz um afago aos militares, a quem diz dever sua "formação e admiração".

No fim de semana, Olavo desferiu críticas ao ministro da Secretaria de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz, ao dizer que ele defendia a regulação da mídia no País.

Estadão
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