PUBLICIDADE

Política

Aécio: inflação e baixo crescimento derrubam índices de Dilma

27 mar 2014 - 19h42
(atualizado às 21h23)
Compartilhar
Exibir comentários

O pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse nesta quinta-feira que o baixo crescimento da economia e a alta da inflação influenciaram na queda da popularidade da presidente Dilma Rousseff, conforme registrou a pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta manhã. Para o tucano, o resultado da pesquisa é apenas a “ponta do iceberg” para um governo que “vive seus estertores”.

<a data-cke-saved-href="http://noticias.terra.com.br/infograficos/mapa-eleitoral-2014/" href="http://noticias.terra.com.br/infograficos/mapa-eleitoral-2014/">Mapa eleitoral 2014</a>

Em comparação com novembro de 2013, a avaliação positiva do governo da presidente Dilma Rousseff caiu de 43% para 36%, segundo pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice dos entrevistados que consideram o governo ruim e péssimo cresceu de 20% para 27%.

“A equação que o PT nos lega é de inflação alta e crescimento baixo. A perda de credibilidade do Brasil ocorreu em uma velocidade estratosférica, no ponto de vista da infraestrutura, nós patinamos até aqui. (...) Esses resultados são a ponta do iceberg. Começam a apontar para um governo que vive seus estertores”, disse.

Para Aécio, as denúncias envolvendo a Petrobras e a refinaria de Pasadena não são o suficiente para derrubar a popularidade da presidente. “Esses indicadores que mostram uma queda da popularidade a meu ver é o resultado do conjunto da obra, não é apenas Pasadena e a Petrobras. Certamente impactam, sim, na consciência dos brasileiros ou na expectativa dos brasileiros todas essas denúncias”, afirmou.

No plenário do Senado, Aécio atribuiu o bom desempenho de estatais na Bovespa aos números do governo Dilma Rousseff. “Bastou uma pesquisa de opinião acenar para uma diminuição de popularidade da presidente da República, e, hoje, as ações da Eletrobras estão, neste exato momento, subindo 9,8%, e as da Petrobras, 6,8%. Será, será que este governo se fragilizou de tal forma que basta um prenúncio, mesmo distante, ou uma leve perspectiva de que não continuará no poder para que a sociedade reaja, os mercados reajam?”, questionou, por volta das 15h30, enquanto o pregão ainda estava aberto.

O líder do DEM na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE), atribuiu a baixa popularidade a resultados da economia, denúncias de corrupção e o temor de colapso no sistema energético. “A queda na aprovação de governo já era percebida. A crise chegou ao dia-a-dia do brasileiro, seja com a inflação alta, com a falta de solução para a área de segurança pública, com a ineficiência em modernizar o transporte público, com a alta da gasolina. O brasileiro está vendo que esse país está sem rumo. Acredito que essa é uma situação que tende a se agravar até as eleições”, disse.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade