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Vice da CBF diz que Neymar pode pedir dispensa: Muita pressão

Para Francisco Noveletto Neto, condições psicológicas ameaçam a presença do jogador na Copa América

4 jun 2019 - 20h58
(atualizado às 22h58)
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O vice-presidente da CBF, Francisco Noveletto Neto, disse na noite desta terça-feira que não descarta a possibilidade de Neymar pedir dispensa da seleção brasileira para a disputa da Copa América. Na opinião do dirigente, a grande pressão pela acusação de estupro e pela investigação sobre crime virtual podem atrapalhar o jogador a se concentrar para o torneio.

Noveletto Neto, que também presidente a Federação Gaúcha de Futebol (FGF), afirmou que por parte da CBF a posição é de manter o jogador no elenco, porém ele aposta em uma possível decisão de Neymar para se afastar enquanto resolve os problemas. "Se o jogador nao tiver em condições psicológicas certamente haveria bom senso (em sair da seleção). De parte do jogador, não da CBF. É muita pressão sobre o menino", disse ao Estado.

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Foto: Getty Images / PurePeople

Para o vice da CBF, o componente decisivo nesse impasse é a própria tranquilidade de Neymar em definir se quer ou não continuar com a seleção. Em entrevista à afiliada do SBT do Rio Grande do Sul, Noveletto Neto afirmou que foi informado da possível divulgação nos próximos dias de um novo vídeo sobre o caso. O material poderia aumentar ainda mais o problema.

"Então imagina a cabeça dele. Mas quem sabe é ele. Para a CBF está tudo normal. Se ele pedisse (dispensa), se houvesse necessidade psicológica, é diferente", comentou. "A CBF não corta ninguém, não tem esse direito. Agora nos pomos no lugar do Neymar... A CBF não iria aceitar, eu falo por mim", completou o vice da entidade.

Na entrevista concedida ao SBT, Noveletto inclusive analisa que uma possível dispensa de Neymar poderia ser a medida mais adequada a ser tomada; "Seria um negócio bom para todos, para ele, CBF e para o espetáculo. Ele não vai render. Ele já deixou a desejar na Copa do Mundo. Imagina essa carga emocional? Acaba ganhando todo mundo se ele não vier jogar", disse.

Estadão
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