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Polícia

RS: idosa de 87 anos que teria matado ladrão faz reconstituição de crime

A pedido da polícia, mulher disparou dois tiros em alvo para provar que é capaz de usar uma arma

22 abr 2013 - 17h26
(atualizado às 18h15)
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<p>Odete Prá, 87 anos, disse que matou o homem quando ele tentou roubar o apartamento dela</p>
Odete Prá, 87 anos, disse que matou o homem quando ele tentou roubar o apartamento dela
Foto: Luca Erbes / Futura Press

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul fez na manhã desta segunda-feira a reconstituição do assassinato de um homem por uma idosa ocorrido em junho de 2012, no centro de Caxias do Sul (RS), a 130 quilômetros de Porto Alegre. A suposta autora do crime, Odete Prá, 87 anos, participou da reconstituição e até disparou dois tiros em um alvo para comprovar que era capaz de utilizar uma arma. A idosa alega que matou Márcio Nadal Machado, 33 anos, depois que ele invadiu o apartamento dela para realizar um assalto.

O homem foi morto no dia 9 de junho do ano passado, por volta das 17h. Ele teria entrado no apartamento no segundo andar do prédio e feito ameaças a Odete usando uma faca de cozinha. A moradora, então, usou um revólver Colt calibre 32 para dar três tiros - dois atingiram o suspeito no tórax e na perna esquerda.

O delegado Joigler Paduano, da Delegacia de Homicídios da cidade, afirmou que fez a reconstituição para "confirmar a versão dela". Odete "mostrou como é que os fatos se deram" e comprovou que foi a autora dos tiros, disse ele. "Foi dada a arma para ela ver se conseguia (atirar), e ela conseguiu", afirmou o delegado.

O chefe da investigação afirmou que ainda não sabe se irá indiciar a idosa por homicídio doloso (com intenção de matar). "Ainda não fechei o relatório, o inquérito continua em andamento", disse. 

Em outubro, a Polícia Civil divulgou que peritos do Instituto Geral de Perícia (IGP) não haviam encontrado indícios de pólvora na mão de Odete. Para o delegado Paduano, a conclusão da perícia não confirmava que a idosa não tivesse matado o bandido. "Isso (a falta de indícios de pólvora) não quer dizer que ela não seja a autora do crime. A perícia não é 100%. Eu dependo de outras perícias, ela ainda é tratada como autora do crime", disse o delegado na época.

Fonte: Terra
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