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Polícia

Polícia quer ouvir primeiros policiais a chegar na casa de PMs mortos

Equipe que atendeu a ocorrência na Brasilândia será ouvida; além deles, polícia quer escutar colegas dos policiais mortos, incluindo chefes e subordinados

13 ago 2013 - 11h21
(atualizado às 11h59)
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Polícia quer ouvir primeira equipe que chegou na casa dos PMs mortos em chacina em São Paulo
Polícia quer ouvir primeira equipe que chegou na casa dos PMs mortos em chacina em São Paulo
Foto: Marcos Bezerra / Futura Press

A Polícia Civil de São Paulo pretende ouvir, ainda nesta semana, a primeira equipe de policiais que chegou à casa da família dos policiais militares (PMs) mortos no último dia 5 de agosto, na vila Brasilândia, zona oeste da capital paulista. Na ocasião foram assassinados a tiros a cabo da PM Andréia Regina Bovo Pesseghini, 35 anos, o sargento das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) Luís Marcelo Pesseghini, 40 anos, a mãe de Andréia, Benedita de Oliveira Bovo, 65 anos, uma tia, Bernadete Oliveira da Silva, 55 anos, e o filho do casal, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos. A polícia acredita que o crime tenha sido cometido pelo adolescente, que teria se suicidado em seguida.

Além da equipe, a Polícia Civil de São Paulo pretende ouvir ainda membros das equipes que trabalhavam com Andréia e Luís Marcelo, incluindo as chefias e os subordinados. Até agora, 24 pessoas prestaram depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que conduz as investigações. O delegado Itagiba Franco, que conduz o inquérito, aguarda ainda a conclusão dos laudos sobre a morte dos cinco membros da família. Para hoje à tarde estão previstos também os depoimentos da diretora do Colégio Stella Rodrigues, onde Marcelo estudava e de um colega de classe. 

Chacina de família desafia polícia em São Paulo
Cinco pessoas da mesma família foram encontradas mortas na noite de segunda-feira, dia 5 de agosto, dentro da casa onde moravam, na Brasilândia, zona norte de São Paulo. Entre os mortos, estavam dois policiais militares - o sargento Luis Marcelo Pesseghini, 40 anos, e a mulher dele, a cabo de Andreia Regina Bovo Pesseghini, 35 anos. O filho do casal, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13 anos, também foi encontrado morto, assim como a mãe de Andreia, Benedita Oliveira Bovo, 65 anos, e a irmã de Benedita, Bernardete Oliveira da Silva, 55 anos.

A investigação descartou que o crime tenha sido um ataque de criminosos aos dois PMs e passou a considerar a hipótese de uma tragédia familiar: o garoto teria atirado nos pais, na avó e na tia-avó e cometido suicídio. A teoria foi reforçada pelas imagens das câmeras de segurança da escola onde Marcelo estudava: o adolescente teria matado a família entre a noite de domingo e as primeiras horas de segunda-feira, ido até a escola com o carro da mãe, passado a noite no veículo, assistido à aula na manhã de segunda e se matado ao retornar para casa.

Os vídeos gravados pelas câmeras mostraram o carro de Andreia sendo estacionado em frente ao colégio por volta da 1h15 da madrugada de segunda-feira. Porém, a pessoa que estava dentro do veículo só desembarcou às 6h30 da manhã. O indivíduo usava uma mochila e tinha altura compatível à do menino: ele saiu do carro e caminhou em direção à escola.

Fonte: Terra
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