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Polícia

Polícia prende foragido suspeito de matar taxistas no RS

Condenado por assaltar motoristas estava foragido. Polícia investiga ligação dele com seis assassinatos

7 abr 2013 - 19h52
(atualizado às 20h57)
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<p>Taxista protesta contra a violência em Porto Alegre, após o assassinato de três colegas </p>
Taxista protesta contra a violência em Porto Alegre, após o assassinato de três colegas
Foto: Daniel Favero / Terra

Um foragido da Justiça condenado por assaltar táxis foi preso no sábado em Cachoeirinha, na Grande Porto Alegre, uma semana após o assassinato de três taxistas na capital gaúcha, informou a Polícia Civil neste domingo. A corporação investiga se o preso, identificado como Roger de Almeida Waszak, 30 anos, teria relação com os recentes homicídios registrados na cidade e em Santana do Livramento, na fronteira.

Na madrugada do dia 30 de março, três taxistas foram assassinados em Porto Alegre com tiros de calibre 22. Na mesma semana, outros três foram mortos por uma arma do mesmo calibre nas cidades de Santana do Livramento (RS) e Rivera, no Uruguai.

No resumo de um julgamento de um recurso de Waszak, analisado em junho de 2010, o preso alegou que era injustamente acusado de roubo porque tentava se vingar de taxistas que atiraram contra ele. Os motoristas, segundo o relato, tentavam atacar o pai dele por causa de um desentendimento.

O suposto interesse em vingança fez a polícia acreditar que o preso possa ter relação com os crimes. Ele está foragido desde janeiro de um presídio de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre. O foragido foi encontrado em uma casa de Cachoeirinha.

Roger Waszak foi condenado por uma série de assaltos na região de Sarandi, bairro da zona norte de Porto Alegre. Ele contratava os serviços dos motoristas e pedia para ser levado para uma localidade conhecida como Asa Branca, onde anunciava o assalto e levava objetos e dinheiro. Segundo relatos das vítimas, ele mostrava uma cicatriz no abdome para os taxistas antes de cometer os crimes. 

Blitze e protestos 

Para evitar a escalada dos crimes, a Polícia Militar do Rio Grande do Sul intensificou as blitze na cidade, abordando taxistas e passageiros. De sexta para sábado, 375 carros foram vistoriados, mas nenhum suspeito foi encontrado. 

As mortes geraram protestos por parte dos taxistas. O sindicato da categoria cobra do governo do Estado o financiamento de cabines e para a instalação de máquinas de cartão de débito e crédito nos carros, na tentativa de evitar que os motoristas andem com quantias elevadas em dinheiro.

Fonte: Terra
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