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Polícia

Polícia investiga estupro em banheiro da Central do Brasil, no Rio

14 mai 2013 - 17h55
(atualizado às 17h57)
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A Polícia Civil do Rio de Janeiro procura um homem suspeito de estuprar uma mulher em um dos banheiros da estação Central do Brasil, do MetrôRio. O crime ocorreu na noite de 4 de janeiro deste ano, em um banheiro destinado às pessoas que trabalham no comércio da estação.

De acordo com o delegado Luís Lima Ramos Filho, da 4ª DP, responsável pela investigação, a vítima relatou em depoimento que foi abordada por um homem que a aguardava no interior do banheiro. Alegando estar armado, o estuprador ordenou que ela se despisse, dando início aos abusos sexuais.

Durante o estupro, ao perceber que o homem não estava armado, a vítima o empurrou e gritou por socorro. "Ele se assustou e saiu correndo, batendo a porta (do banheiro), que ficou emperrada. A vítima disse que ficou presa dentro do banheiro, por tempo suficiente para que o suspeito conseguisse fugir antes que as equipes de segurança fossem alertadas", afirmou o delegado.

O Metrô Rio encaminhou à delegacia as imagens das câmeras de segurança da estação, que ajudaram na identificação do suspeito. "Ela não teve dúvida ao reconhecê-lo nas imagens. Uma outra testemunha que viu ele correndo também o reconheceu", disse Ramos Filho. "O trabalho até agora foi de depurar as imagens no horário em que a vítima disse que ocorreu o fato. Nós conseguimos imagens do suspeito embarcando na estação Coelho Neto às 21h08, desembarcando às 21h42 na Central do Brasil. Ele faz menção de sair da estação, mas, por razão desconhecida, muda de ideia e retorna, saindo somente por volta das 22h. Isso bate com o que relata a vítima, que teria entrado no banheiro por volta das 21h45, ficando com ele em torno de 10 a 15 minutos", relata o delegado.

Durante a fuga, o suspeito deixou cair uma gravata vermelha, que posteriormente foi recolhida por ele. A polícia investiga a possibilidade de que o estuprador trabalhe no ramo da segurança privada. "Pelo porte dele e também pelo fato de que muitas empresas usam, como uniforme, terno preto e gravata vermelha", disse Ramos Filho.

Em nota, o MetrôRio informou que colabora com a investigação e cedeu as imagens do seu circuito interno à autoridade policial, para identificação do suspeito. A concessionária afirmou ainda que mantém convênio, desde 2012, "com o Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis), que aloca policiais militares nos acessos às estações, proporcionando mais segurança aos seus 640 mil usuários diários".

Fonte: Terra
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