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Grupo que movimentou R$ 1,4 bi com tráfico de drogas é preso

Ação cumpre ordens judiciais para sequestro e bloqueio de imóveis, fazendas, aeronaves, embarcações, veículos e contas bancárias estimados em mais de R$ 25 milhões

29 nov 2018 - 12h05
(atualizado às 13h29)
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A Polícia Federal (PF) prendeu na manhã desta quinta-feira, 29, 21 pessoas durante operação em parceria com a Receita Federal. Os presos são suspeitos de envolvimento com tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro nacional em São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Goiás.

Operação mira tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro nacional
Operação mira tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro nacional
Foto: Polícia Federal/Divulgação / Estadão

Segundo a PF, a movimentação financeira clandestina somou R$ 1,4 bilhão nos últimos três anos. A investigação já rastreou cerca de 90 empresas de fachada e 70 pessoas empregadas como "laranjas" do grupo para a operacionalização da lavagem de dinheiro e operações de câmbio ilegais.

A ação, batizada de Planum, investiga uma organização criminosa que enviava cocaína da Bolívia para Rio Grande do Sul. No decorrer da investigação, a PF identificou que aviões partiam de Mato Grosso do Sul, onde pousavam em fazendas adquiridas pela quadrilha. Posteriormente, a droga seguia por via rodoviária para outros Estados e permanecia em depósitos até ser despachada para a Europa por meio de portos brasileiros.

São cumpridos 23 mandados de prisão e 40 endereços são alvos de mandados de busca e apreensão. A ação cumpre ordens judiciais para sequestro e bloqueio de imóveis, fazendas, aeronaves, embarcações, veículos e contas bancárias estimados em mais de R$ 25 milhões.

Os crimes investigados na Operação Planum são organização criminosa, tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico de drogas, operação de instituição financeira sem a devida autorização, operação de câmbio não autorizada e lavagem de dinheiro.

Estadão
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