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Polícia

Justiça Federal condena 26 por adulteração do leite em Minas Gerais

9 jul 2013 - 23h18
(atualizado às 23h18)
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O juiz federal Élcio Arruda condenou 26 pessoas denunciadas na operação Rio Branco, deflagrada pela Polícia Federal em 2007, que apurou a adulteração de leite na Cooperativa Agropecuária do Sudoeste Mineiro (Casmil) de Passos (MG) e na Coopervale de Uberaba (MG). Para aumentar o volume da produção, a cooperativa adicionava o soro, um subproduto da fabricação do queijo. Para que essa mistura não fosse apontada nos exames, era usada uma fórmula com quatro substâncias: peróxido de hidrogênio (água oxigenada), soda cáustica, citrato de sódio e uma pasta-base. Essa fórmula teria sido passada a funcionários da Casmil por um engenheiro químico de Goiás. As informações são do Jornal EPTV 2ª edição, da EPTV.

Funcionários, diretores e um inspetor do Ministério da Agricultura foram presos. Notas fiscais e boletins de análise da época comprovaram que o leite batizado ia para várias empresas do País. As penas dos envolvidos variam de dois a sete anos de prisão. Entre os condenados estão dois ex-diretores-presidente. Dácio Francisco Delfraro recebeu uma pena de 15 anos e cinco meses de prisão. José Calixto Mattar, diretor-presidente da cooperativa entre 2003 e 2006, foi condenado a 17 anos e  seis meses de reclusão. Os ex-funcionários da Casmil Gilson Luiz Tavares e Ronan Alves Silveira foram absolvidos. Os condenados têm cinco dias úteis para recorrer da decisão. Só após esse prazo eles poderão ou não ser presos.

Fonte: Terra
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