Justiça aceita denúncia contra trio acusado de estupro em van no Rio
O juiz Guilherme Schiling, da 32ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, aceitou na noite desta segunda-feira a denúncia feita pelo Ministério Público contra o trio acusado de estuprar uma turista americana dentro de uma van no último dia 30. Jonathan Froudakis de Souza, conhecido como Gordinho; Walace Aparecido Souza Silva, o Cachorrão ou Tarugo; e Carlos Armando Costa dos Santos, o Baby foram denunciados por estupro e atos libidinosos, extorsão, sequestro relâmpago, formação de quadrilha e corrupção de menores.
Segundo o Ministério Público fluminense, Gordinho foi denunciado oito vezes por roubos triplamente majorados, oito vezes por estupros e atos libidinosos - quatro vezes autor e quatro vezes participante -, duas vezes por extorsão na forma de sequestro relâmpago, por bando ou quadrilha e por corrupção de menores na forma do concurso penal.
Walace Aparecido Souza Silva, o Cachorrão, foi denunciado oito vezes por roubos triplamente majorados, oito vezes por estupros e atos libidinosos (duas vezes autor e seis vezes participante), duas vezes por extorsão mediante privação de liberdade da vítima, por bando ou quadrilha e por corrupção de menores na forma do concurso penal.
Carlos Armando Costa dos Santos, o Baby , foi denunciado quatro vezes por estupro - duas vezes autor e duas vezes participante -, duas vezes por extorsão mediante a privação de liberdade das vítimas, por bando ou quadrilha e por corrupção de menores no concurso material.
Segundo a denúncia, o casal de turistas embarcou na van dos bandidos por volta de 0h50, na avenida Nossa Senhora de Copacabana, em Copacabana, na zona sul da cidade. Eles tinham como destino a Lapa, no centro. Eles ficaram sob poder dos acusados até 6h30, e foram deixados em Niterói, somente com seus documentos e R$ 20.
Segundo informação da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) do Rio de Janeiro divulgada nesta segunda-feira, os três ainda "ofereceram" a jovem em uma favela a um homem que recusou a "oferta", dizendo que a mulher "estava muito estragada”. Segundo a polícia, o homem olhou para a vítima com "nojo". Os suspeitos levaram o casal até a comunidade porque iriam entregar um "embrulho" no local.
Está agendada para a tarde de hoje uma audiência para estabelecer a antecipação de provas, já que o delegado da Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat), Alexandre Braga, solicitou como forma de prova antecipada o reconhecimento dos criminosos feito pelo namorado da americana, para evitar que o rapaz tenha que voltar ao Brasil durante a fase judicial do caso.
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