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Pacote anticrime: 'Acho bom as casas trabalhando', diz Maia

Presidente da Câmara dos Deputados negou que haja problema no fato de o pacote anticrime, apresentado por Sérgio Moro, tramitar ao mesmo tempo na Casa e no Senado

9 abr 2019 - 18h26
(atualizado às 19h05)
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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), negou que haja problema no fato de o pacote anticrime, apresentado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, tramitar ao mesmo tempo na Casa e no Senado.

Maia esteve na tarde desta terça-feira, 9, na audiência realizada pelo grupo de trabalho formado por deputados que debate propostas sobre mudanças na legislação penal, entre elas, a apresentada por Moro. Foi a criação do grupo de trabalho por Maia que resultou na troca de farpas entre ele e o ministro.

Presidente da Câmara, Rodrigo Maia
08/04/2019
REUTERS/Adriano Machado
Presidente da Câmara, Rodrigo Maia 08/04/2019 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Adriano Machado / Reuters

O atrito foi causado pelo fato de a criação do grupo atrasar a tramitação do projeto na Casa. "A gente está fazendo um grupo compacto para organizar as ideias. Estamos ouvindo o ministro, já ouvimos o ministro Alexandre de Moraes. Se o Senado votar antes, não tem problema, incorpora aqui e logo em seguida vota no plenário da Câmara. Não tem conflito entre Senado e Câmara", disse Maia, após deixar o encontro.

Na saída da reunião, Maia foi questionado se o episódio ocorrido no fim de semana, em que integrantes do Exército dispararam 80 vezes contra um carro no Rio de Janeiro, poderia acelerar a tramitação do projeto na Câmara. Sem responder diretamente à pergunta, o deputado disse que a Câmara aprovou diversos projetos de segurança pública nos últimos anos e que a solução dos problemas na área vai além da criação de novas leis.

"Uma polícia mais bem equipada, com estrutura melhor de trabalho, maiores investimento, é melhor, isso é mais importante que é a própria lei. O Estado brasileiro precisa ter uma estrutura melhor para investigar e avançar na prevenção ao crime. A gestão é o fundamental", disse Maia.

Estadão
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