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PF pede ao STF mais 60 dias de prazo em inquérito com Temer

26 abr 2018 - 20h27
(atualizado em 27/4/2018 às 08h19)
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A Polícia Federal apresentou nesta quinta-feira um pedido ao ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), de prorrogação por 60 dias do inquérito dos portos, que investiga se o presidente Michel Temer cometeu crimes na edição de um decreto ano passado que mudou regras portuárias, afirmou uma fonte com conhecimento do caso.

Presidente Michel Temer durante Cúpula das Américas no Peru
14/04/2018 REUTERS/Ivan Alvarado
Presidente Michel Temer durante Cúpula das Américas no Peru 14/04/2018 REUTERS/Ivan Alvarado
Foto: Reuters

Barroso despachou o pedido da PF para a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, se manifestar antes de tomar uma decisão. Os termos do pedido da PF, com as justificativas para o pedido, não foram divulgados.

Temer é investigado nesse inquérito sob suspeita de ter recebido propina, por meio do então assessor especial, Rodrigo Rocha Loures, para editar um decreto que beneficiou a empresa Rodrimar em alterações legais para a área portuária.

A pedido do Ministério Público Federal e da Polícia Federal, Barroso autorizou a ampliação do escopo das apurações iniciais. Ele permitiu a quebra de sigilos bancário e fiscal de Temer e de pessoas próximas do presidente.

Dois amigos de Temer, o coronel aposentado da Polícia Militar de São Paulo João Baptista Lima Filho e o advogado José Yunes, chegaram a ser presos temporariamente no curso da apuração.

O Palácio do Planalto receia que o presidente seja alvo de uma terceira denúncia da Procuradoria-Geral da República -- no ano passado ele conseguiu barrar outras duas apresentadas pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot.

Temer nega quaisquer irregularidades e afirma que o decreto foi fruto de um grupo de trabalho do governo e não beneficiou a Rodrimar.

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