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PF abre inquérito para investigar disparo de mensagens sobre presidenciáveis

20 out 2018 - 15h27
(atualizado às 19h18)
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A Polícia Federal (PF) confirmou neste sábado a abertura de inquérito, requerido pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, para investigar disparo de mensagens via WhatsApp sobre os candidatos que disputam o segundo turno da eleição presidencial, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).

REUTERS / Thomas White
REUTERS / Thomas White
Foto: Reuters

Na véspera, a procuradora-geral havia requisitado à PF a instauração de inquérito para apurar se empresas de tecnologia da informação têm disseminado, de forma estruturada, mensagens em redes sociais referentes aos dois candidatos.

De acordo com nota da PGR, "o objetivo é verificar a existência de eventual utilização de esquema profissional por parte das campanhas, com o propósito de propagar notícias falsas".

No documento enviado ao ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, Raquel Dodge informa que os fatos mencionados em reportagens jornalísticas já motivaram a abertura de procedimento apuratório pela Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE).

Segundo reportagem publicada na quinta-feira pelo jornal Folha de S.Paulo, empresários têm bancado a compra de distribuição de mensagens contra o PT por WhatsApp, em uma prática que se chama pacote de disparos em massa de mensagens, e estariam preparando uma ação para a próxima semana, antes do segundo turno.

Na sexta-feira, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) autorizou a abertura de uma investigação requerida pela chapa de Haddad sobre o suposto envio de mensagens em massa por WhatsApp bancado por empresários contra petistas.

O WhatsApp, controlado pelo Facebook, informou na sexta que estava "tomando medida legal imediata" contra empresas que estão enviando mensagens em massa sobre a eleição presidencial no Brasil.

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