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Operação busca 54 policiais militares e integrantes do PCC

Operação Ubirajara, deflagrada nesta terça-feira (18), é destinada a prisões preventivas por suspeitas de corrupção e tráfico de drogas

18 dez 2018 - 10h36
(atualizado às 10h36)
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A Polícia Militar e o Ministério Público deflagraram, nesta terça-feira (18), a Operação Ubirajara destinada a prender preventivamente 54 policiais militares e cinco integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), uma das principais organizações criminosas em atuação no país. As investigações envolvem suspeitas de corrupção e tráfico de drogas.

Nas primeiras horas da manhã foram presos três membros da facção e 29 policiais militares. De acordo com os investigadores, foram encontrados com os suspeitos armas, munição, drogas e dinheiro. As diligências abrangem 19 municípios nos estados de São Paulo, Minas Gerais e do Rio de Janeiro.

O foco das suspeitas está concentrado no 22º Batalhão da PM, localizado no Jardim Marajoara, na Zona Sul de São Paulo. Os suspeitos são denunciados por corrupção passiva, concussão (obter vantagem indevida) e associação ao tráfico de drogas. Também são investigados por integrar organização criminosa e cometer outros crimes penais militares e comuns.

Operação foi realizada pela Corregedoria da Polícia Militar em conjunto com o Ministério Público de São Paulo
Operação foi realizada pela Corregedoria da Polícia Militar em conjunto com o Ministério Público de São Paulo
Foto: Google Street View/Reprodução / Estadão Conteúdo

Mandados

Foram expedidos, no total, 86 mandados de busca e apreensão (70 pela Justiça Militar e 16 pela Justiça Comum). Trabalham na operação 450 policiais militares, dos quais, 280 corregedores, 170 membros da Tropa de Choque, além de promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Operação Ubirajara faz referência ao bairro de mesmo nome na zona sul de São Paulo, onde se iniciaram as investigações. Desde fevereiro, foram colhidas provas de mais de 82 mil ligações telefônicas interceptadas, documentos e outros materiais. Na fase atual, batizada de Katrina, será desmantelado o esquema de corrupção sistêmico.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública informou que não fornecerá mais detalhes, já que o inquérito corre em segredo de Justiça.

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