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Mortes por síndrome respiratória disparam mais de 13 vezes em meio à pandemia, mostram cartórios

9 jun 2020 - 13h18
(atualizado às 16h18)
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O número de mortes que tiveram como causa a síndrome respiratória aguda grave (SRAG) dispararam mais de 13 vezes desde o início deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, mostraram dados de cartórios, que também apontaram crescimento de 12% no número de pessoas que morreram em casa.

Enfermeiras preparam transferência do paciente em hospital de Santo André (SP)
12/05/2020
REUTERS/Rahel Patrasso
Enfermeiras preparam transferência do paciente em hospital de Santo André (SP) 12/05/2020 REUTERS/Rahel Patrasso
Foto: Reuters

Os aumentos desses números acontecem em meio à pandemia de Covid-19, doença respiratória causada pelo novo coronavírus, que já matou mais de 37 mil pessoas no Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

De acordo com número do Portal da Transparência da Central Nacional do Registro Civil, de 1º de janeiro até esta terça-feira foram registradas 8.086 mortes por SRAG em todo o país, contra 595 de 1º de janeiro a 9 de junho de 2019.

Ainda de acordo com os dados dos cartórios, foram registrados até o momento neste ano 96.654 mortes em casa, contra 86.309 no mesmo período de 2019. Os dados apontam ainda que, das pessoas que morreram em casa, 999 foram diagnosticadas com Covid-19 e 566 com SRAG.

Os dados do registro civil até esta terça são parciais, pois os cartórios têm um prazo para inserir seus números na plataforma, que é resultado de uma resolução do Conselho Nacional de Justiça.

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