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Missa e chuva de pétalas homenageiam vítimas de Brumadinho

Tragédia com barragem da Vale em MG completa uma semana

1 fev 2019 - 13h20
(atualizado às 13h38)
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Exatamente há uma semana, por volta das 12h40, a barragem 1 da Mina Córrego do Feijão, gerenciada pela mineradora Vale, rompeu-se, soterrando a cidade de Brumadinho, em Minas Gerais, sob 13 milhões de metros cúbicos de rejeitos. Moradores, equipes do Corpo de Bombeiros, voluntários e sobreviventes se uniram nesta sexta-feira (1), no horário da tragédia, para homenagear as vítimas com uma missa. Dez helicópteros do Corpo de Bombeiros despejaram pétalas de rosa em cima do local da tragédia - todas de flores doadas por brasileiros, após um pedido do porta-voz da corporação, tenente Pedro Aihara.

Missa e chuva de pétalas homenageiam vítimas de Brumadinho
Missa e chuva de pétalas homenageiam vítimas de Brumadinho
Foto: EPA / Ansa - Brasil

    A bandeira do Brasil e do estado de Minas Gerais também foram hasteadas em uma cruz vermelha. Até o momento, foram retirados da lama 110 corpos, sendo que 71 foram identificados. Ainda há 238 desaparecidos, apesar da chance de encontrar sobreviventes ser considerada nula.

    As operações de busca estão concentradas nos últimos dias na região onde ficava o refeitório da Vale, estrutura que contava com mais funcionários no momento do acidente, que ocorreu no horário do almoço. As equipes procuram por outros corpos ou fragmentos de corpos, que estão sendo identificados através de amostras de DNA.

    A barragem 1 da Mina Córrego do Feijão continha rejeitos minerais e já estava desativada. Mesmo assim, acabou se rompendo. As autoridades brasileiras investigam o caso, com suspeita de que a Vale já tinha conhecimento de que a estrutura poderia apresentar riscos. A empresa teve cerca de R$ 12 bilhões bloqueados pela Justiça e desvalorizou no mercado brasileiro, acumulando uma perda de 24% em apenas um dia de operação na Bolsa de Valores de São Paulo na segunda-feira. A Vale prometeu descomissionar 10 barragens similares às de Brumadinho em Minas Gerais. Segundo a empresa, descomissionar significa preparar a barragem para integrá-la à natureza A também ofereceu R$ 100 mil à cada família de vítima da tragédia para custear os enterros.

Ansa - Brasil   
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