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Ministro do GSI diz que Bolsonaro tem sofrido novas ameaças

General pediu cautela em cerimônia de posse do presidente eleito

3 dez 2018 - 16h48
(atualizado às 16h57)
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O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Sérgio Etchegoyen, afirmou nesta segunda-feira (3) que, nos últimos 15 dias, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, sofreu novas ameaças e por isso será necessário ter cautela durante a cerimônia de posse no dia 1º de janeiro de 2019.

Ministro do GSI diz que Bolsonaro tem sofrido novas ameaças
Ministro do GSI diz que Bolsonaro tem sofrido novas ameaças
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

    "Eu posso te falar até 15 dias atrás. Houve, houve novas ameaças [contra Bolsonaro]", afirmou Etchegoyen, depois da cerimônia que comemorou os 80 anos do GSI.

    O ministro ainda disse que não está decidido se Bolsonaro desfilará ou não em carro aberto até o Palácio do Planalto. "A decisão será do presidente. Eu presidiria tudo com cautela.

    Nesse momento, eu tenho que me atualizar, porque passei fora duas semanas, mas eu recomendaria que todas as medidas tomadas fossem presididas por cautela", disse.

    Segundo Etchegoyen, "certamente, a segurança do presidente eleito, na nova administração exigirá cuidados mais intensos e mais precisos", porque Bolsonaro tem sido alvo de constantes ameaças.

    "Temos um presidente que sofreu um atentado e vem sofrendo agressões constantes, basta ver nas mídias sociais", acrescentou o ministro, defendendo que seja dada garantia a Bolsonaro e ao vice-presidente, general Hamilton Mourão, para as melhores condições de governo.

    Abin Hoje cedo, o futuro ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general da reserva Augusto Heleno, disse que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) não deve passar por grandes mudanças nos seus quadros no governo de Bolsonaro. "Não tem também muita coisa para mexer [na Abin]. Hoje vocês viram aí o prestígio do GSI, as inúmeras missões, a necessidade da proximidade do GSI com o presidente. Isso me preocupa muito mais do que mexer em gente. Não tenho por que pensar nisso agora", afirmou em Brasília. Para Heleno, "o GSI, como o Ministério da Defesa, são dois ministérios que já vinham bastante arrumados. Não tem muito o que se preocupar em mexer com gente".

Ansa - Brasil   
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