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Marina diz que alta do dólar está ligada a temor eleitoral e promete equilíbrio fiscal

14 set 2018 - 16h49
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A candidata à Presidência da República pela Rede, Marina Silva, afirmou nesta sexta-feira que a alta recorde do dólar registrada na véspera é reflexo de "temores eleitorais" relacionados à questão fiscal e à Previdência, e prometeu como prioridade a reversão do desequilíbrio das contas públicas.

Candidata da Rede à Presidência, Marina Silva 29/08/2018 REUTERS/Ueslei Marcelino
Candidata da Rede à Presidência, Marina Silva 29/08/2018 REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

Em nota, a presidenciável acrescentou que abordará o tema "com responsabilidade" para recuperar a economia.

"Há medo de que o seríssimo desequilíbrio fiscal e previdenciário do Brasil não seja revertido a tempo e de forma inequívoca", disse a candidata na nota.

"Minha prioridade na política econômica, se eleita, será combater o desequilíbrio fiscal e revertê-lo. Mas isso será feito com responsabilidade, sem apelar para soluções irrealistas, como vender parte das reservas do país ou obter 1 trilhão de reais com privatizações."

Na quinta-feira, o movimento do mercado financeiro dos últimos dias, preocupado com o cenário eleitoral, resultou na valorização do dólar ao ponto de bater sua máxima recorde do Plano Real, próximo aos 4,20 reais.

Investidores aguardam nesta sexta-feira a divulgação, depois do fechamento do mercado, de nova pesquisa Datafolha.

Depois, em seu perfil no Twitter, Marina lembrou que conta, em sua equipe de economistas, com um dos idealizadores do Plano Real, André Lara Resende, e disse não ter "preconceito" com o legado do PT na área social ou com o legado do PSDB na área econômica.

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