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Marco Aurélio adia aposentadoria do STF para data-limite, 12 de julho

18 jun 2021 - 16h45
(atualizado às 16h46)
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O ministro Marco Aurélio Mello, decano do Supremo Tribunal Federal (STF), informou ao presidente da corte, Luiz Fux, que decidiu permanecer no cargo até a data-limite para se aposentar compulsoriamente, 12 de julho, quando completará 75 anos.

17/10/2019
REUTERS/Adriano Machado
17/10/2019 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

No final de março, Marco Aurélio havia informado à corte que iria se aposentar em 5 de julho, uma semana antes do prazo final.

"Em vez de antecipar, em poucos dias, a aposentadoria, aguardarei, em mais uma demonstração de apego ao ofício de servir, como julgador, aos semelhantes, a data-limite de permanência no cargo", afirmou o ministro Marco Aurélio em ofício remetido ao presidente do STF divulgado nesta sexta-feira.

Com a aposentadoria de Marco Aurélio, o presidente Jair Bolsonaro terá a oportunidade de indicar o segundo nome para o Supremo desde que assumiu a Presidência em janeiro de 2019.

O primeiro escolhido por Bolsonaro foi o ministro Nunes Marques, que assumiu uma cadeira com a aposentadoria de Celso de Mello, no ano passado. Um dos nomes mais cotados hoje para a nova vaga é o do advogado-geral da União e ex-ministro da Justiça, André Mendonça.

Com mais de 30 anos só no Supremo, Marco Aurélio, indicado à corte pelo ex-presidente Fernando Collor, tem 42 anos de serviços públicos.

Um dos mais polêmicos ministros do STF, Marco Aurélio assumiu uma cadeira na corte em junho de 1990, vindo da Justiça do Trabalho.

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