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Maioria dos beneficiários do auxílio emergencial não conseguiu nova fonte de renda, mostra Datafolha

25 jan 2021 - 13h42
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Pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira mostra que 69% das pessoas que receberam o auxílio emergencial pago pelo governo federal até dezembro de 2020 não encontraram uma fonte de renda para substituir o benefício, e 62% não conseguiram guardar dinheiro para quando o auxílio acabasse.

Mulher carrega botijão de gás doado em favela da Rocinha, no Rio de Janeiro
22/05/2020
REUTERS/Pilar Olivares
Mulher carrega botijão de gás doado em favela da Rocinha, no Rio de Janeiro 22/05/2020 REUTERS/Pilar Olivares
Foto: Reuters

A pesquisa, realizada por telefone com 2.030 entrevistados, mostrou ainda que 89% das pessoas que receberam o auxílio já receberam a última parcela.

O levantamento apontou também que 58% dos entrevistados que receberam pelo menos uma parcela do auxílio tiveram perda de renda durante a epidemia. Em dezembro, esse número era de 51%.

O governo federal passou a pagar o auxílio emergencial em julho, inicialmente de 600 reais e, a partir de outubro, quando foi estendido até dezembro, no valor de 300 reais. Este mês os beneficiários já ficaram sem a ajuda governamental.

As dificuldades econômicas pelas quais estão passando os brasileiros que dependiam do auxílio emergencial coincidem com uma queda na popularidade do presidente Jair Bolsonaro, registrada também pelo Datafolha na semana passada.

Pesquisa do início de dezembro mostrou que Bolsonaro mantinha seu melhor nível de aprovação desde o início do seu mandato, com 37% de entrevistados avaliando seu governo como bom ou ótimo.

Já o último levantamento mostrou que apenas 31% dos entrevistados mantém a avaliação positiva, enquanto aqueles que classificam seu governo como ruim ou péssimo subiram de 32% para 40%.

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