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Maia indica que 2º turno da Previdência depende do quórum e pode ficar para agosto

12 jul 2019 - 13h28
(atualizado às 13h56)
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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta sexta-feira que não adianta querer correr com a reforma da Previdência colocando em risco sua aprovação em segundo turno e que vai avaliar com os partidos as perspectivas de quórum tanto de sábado como da próxima semana, indicando que a conclusão da tramitação na Casa pode ficar para agosto.

Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, em Brasília. 8/4/2019. REUTERS/Adriano Machado
Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, em Brasília. 8/4/2019. REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

A previsão inicial de Maia era ter a reforma aprovada em primeiro e segundo turnos até sábado, mas negociações de última hora atrasaram o cronograma. A Câmara ainda analisa nesta sexta destaques que precisam ser votados para concluir o primeiro turno.

Depois disso, o texto, que está sendo modificado, precisa retornar à comissão especial antes que possa ser realizada a votação sem segundo turno.

"O que a gente não pode é correr o risco de ir para um segundo turno e perder a votação", disse Maia a jornalistas ao chegar na Câmara, argumentando que, embora não seja seu desejo, não serão 10, 15 dias a mais que farão diferença.

"Eu acho que nessa hora, a nossa paciência, a nossa capacidade de diálogo precisa prevalecer em relação a querer empurrar com muita rapidez o processo, querer tocar muito rápido e correr o risco de ter um resultado no segundo turno com quórum baixo ou chamar, não ter quórum e não ter nem sessão", afirmou.

Maia disse que vai consultar todos os partidos ao longo do dia para ver a projeção de quórum de cada um deles para sábado e para a próxima semana, lembrando que em agosto o quórum é certo.

O presidente da Câmara também minimizou o impacto fiscal dos destaques que estão sendo aprovados e que preveem modificações no texto aprovado anteriormente na comissão especial. Segundo ele, isso deve ficar entre 15 e 25 bilhões de reais.

Ressaltou, no entanto, que se destaques do PT, a serem votados ainda, não forem derrotados, eles tiram cerca de 100 bilhões de reais de economia. Maia disse mais cedo que a reforma vai garantir uma economia bem acima de 900 bilhões de reais.

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