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Lula se torna réu por lavagem de dinheiro em caso ligado à Guiné Equatorial

14 dez 2018 - 19h46
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se tornou réu nesta sexta-feira pelo crime de lavagem de dinheiro no âmbito da força-tarefa da Operação Lava Jato em São Paulo.

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
02/04/2018
REUTERS/Ricardo Moraes
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva 02/04/2018 REUTERS/Ricardo Moraes
Foto: Reuters

O caso está relacionado a uma doação que o Instituto Lula recebeu da empresa brasileira ARG após suposta influência em decisões do Guiné Equatorial.

No entendimento do Ministério Público Federal, que ofereceu a denúncia acatada pela 2ª Vara Federal de São Paulo nesta sexta-feira, a doação na realidade foi um pagamento de vantagem da ARG a Lula por ele ter influenciado o presidente da Guiné Equatorial, o que configura crime de lavagem de dinheiro.

A defesa de Lula classificou a abertura da ação penal como "mais um passo da perseguição que vem sendo praticada contra o ex-presidente com o objetivo de impedir sua atuação política".

Segundo nota dos advogados, a denúncia não aponta nenhum ato praticado por Lula que pudesse configurar a prática de lavagem de dinheiro ou tráfico de influência.

"Os equívocos do Ministério Público Federal na nova ação contra Lula serão apontados ao longo da ação, que deverá resultar na absolvição do ex-presidente", afirmaram.

Lula foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo do tríplex do Guarujá (SP), crime pelo qual cumpre pena em Curitiba desde abril. Entre outros processos nos quais Lula é réu, o caso do sítio de Atibaia está próximo da sentença.

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