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Líder do PSL defende que carreiras semelhantes a de militares tenham aposentadoria parecida

2 abr 2019 - 20h09
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O líder do PSL na Câmara dos Deputados, Delegado Waldir (PSL-GO), defendeu nesta terça-feira uma aproximação das mudanças propostas pelo governo nas aposentadorias de militares com as de carreiras semelhantes.

Plenário da Câmara dos Deputados
25/10/2017
REUTERS/Adriano Machado
Plenário da Câmara dos Deputados 25/10/2017 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

"Eu não tenho nada contra a reforma dos militares", disse Waldir a jornalistas após reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, com vários membros da bancada. "Nós só queremos fazer a adequação para outras carreiras assemelhadas. Existem outras carreiras que têm esse papel de defesa de segurança e têm os mesmos requisitos trazidos na reforma dos militares."

Ele citou entre as carreiras que poderiam entrar nesse âmbito a dos policiais federais, policiais rodoviários e guardas municipais. Waldir disse não ser o caso de fazer reestruturação completa, como no caso dos militares, mas um regime mais próximo ao dos militares, como no montante de contribuição, exemplificou.

O líder do partido do presidente Jair Bolsonaro também disse que é essencial que este saia em defesa da reforma da Previdência na campanha de divulgação e cobrou aproximação do governo no diálogo com o Congresso.

"Pedimos a construção do diálogo, que haja uma maior divulgação da reforma da Previdência, que a gente entende que é extremamente importante para o país, mas que tem que ter, sem dúvida nenhuma, um garoto-propaganda, a divulgação, para que isso chegue em todos os rincões", disse o líder do PSL.

"E que o governo aproxime no diálogo com o Parlamento que é quem vai colocar a digital na reforma da Previdência", acrescentou.

Questionado sobre quem deveria ser o "garoto-propaganda" da reforma, Waldir disse que a presença de Bolsonaro é "indispensável".

"Eu penso que todos nós podemos ser garotos-propaganda, mas é indispensável, sem dúvida, a presença do nosso presidente", afirmou.

BASE ALIADA

Waldir afirmou que o governo ainda não tem uma base aliada consolidada e por isso mesmo considerei que lançar a reforma dos militares sem ter consolidado o diálogo com o Parlamento poderia trazer dificuldades.

Segundo ele, o que se formou depois de turbulências das últimas semanas foi um clima de normalizado para a aprovação da matéria na comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

"Eu passei esse recado, que os líderes não estavam alinhados e que se avançasse sem essa adequação, sem essa pacificação, com certeza ia ter derrota na certa, era uma derrota iminente na CCJ", argumentou.

"Não, não tem base aliada ainda, o governo vai ter que construir sua base aliada. O que existe é uma pacificação de que a reforma tem que avançar na CCJ", completou.

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