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Justiça de Goiás arquiva denúncia contra padre Robson

Desembargador considerou que associação é privada e não cabe açã

7 out 2020 - 13h32
(atualizado às 13h33)
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O Tribunal de Justiça de Goiás decidiu, de maneira unânime, arquivar as acusações do Ministério Público contra o padre Robson de Oliveira em uma rápida sessão nesta terça-feira (6).

    O religioso foi acusado por lavagem de dinheiro, apropriação indébita, organização criminosa, sonegação fiscal e falsificação de documentos na gestão da Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe), responsável pelo Santuário Basílica de Trindade. Para o MP, cerca de R$ 120 milhões em doações teriam sido alvo de "desvio de finalidade".

    O anúncio da decisão foi feito pelo desembargador Nicomedes Domingos Borges que considerou, assim como os seus pares, que a Afipe é uma associação privada e que não "há qualquer fato típico a ser investigado, pois seus membros concordam com todos os atos negociais praticados". Por isso, para o juiz, "não existe desvio de valores ou de finalidade estatutária", acolhendo assim a tese da defesa do padre.

    Após o anúncio, o MP informou que aguardaria a notificação formal para tomar as medidas cabíveis.

    O padre Robson foi um dos alvos da operação Vendilhões, de 21 de agosto, que investigava o suposto desvio de R$ 120 milhões, que teriam sido usados para a aquisição de imóveis como uma fazenda e uma casa de praia. Após a operação, o religioso se afastou do cargo na Afipe e Arquidiocese de Goiânia anunciou a suspensão temporária do religioso de suas funções. .

Ansa - Brasil   
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