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Jungmann não fez associação direta entre crime na Paraíba e assassinato de Marielle, diz ministério

19 mar 2018 - 17h02
(atualizado às 17h15)
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O ministro Segurança Pública, Raul Jungmann, não fez uma associação direta entre o crime de arrombamento de cofre em agência dos Correios na Paraíba em 2017 e o assassinato da vereadora Marielle Franco e o mortorista Anderson Pedro Gomes na semana passada, informou nesta segunda-feira a assessoria do ministério por meio de nota.

"O ministro não associou diretamente o episódio da Paraíba com as cápsulas encontradas no local do crime que vitimou a vereadora e seu motorista", disse a nota do ministério.

Segundo a nota, o ministro apenas "explicou que a presença dessas cápsulas da PF no local pode ter origem em munição extraviada ou desviada e informou que há registros de munição da Polícia Federal encontradas em outras cenas de crime sob investigação".

Ainda de acordo com a nota, Jungmann citou os exemplos da Paraíba e um outro caso de 2006 na superintendência do Rio como "exemplos de munição extraviada que acabam em mãos de criminosos".

Na semana passada, declarações do ministro levaram à interpretação que havia uma associação direta entre a munição utilizada no crime contra a vereadora e seu motorista e os exemplos citados por ele.

Na sexta-feira, a PF informou, em comunicado, que abriu inquérito para apurar a origem da munição usada no assassinato de Marielle e de seu motorista, assim como as circunstâncias envolvendo as cápsulas encontradas no local do crime.

Marielle, de 38 anos, e Anderson Gomes foram mortos na noite de quarta-feira no Rio quando pessoas em um veículo emparelharam com o carro da vereadora e atiraram, atingindo a parlamentar com quatro tiros na cabeça.

Os criminosos não levaram nada no local. A motivação do crime está sendo investigada pela Divisão de Homicídios da Polícia Civil do Rio. A PF está ajudando a polícia do Rio na apuração.

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