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Governo quer aprovar Previdência na Câmara e no Senado entre fim do 1º semestre e início do 2º, diz líder

11 abr 2019 - 20h09
(atualizado às 21h25)
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O governo do presidente Jair Bolsonaro quer aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado no máximo entre o fim do primeiro semestre e início do segundo, disse nesta quinta-feira o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO).

Líder do governo na Câmara dos Deputados, Major Vitor Hugo, ao deixar reunião em Brasília
02/04/2019 REUTERS/Adriano Machado
Líder do governo na Câmara dos Deputados, Major Vitor Hugo, ao deixar reunião em Brasília 02/04/2019 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

O líder participou da transmissão ao vivo que Bolsonaro faz semanalmente em uma rede social e elogiou o trabalho feito pelo deputado Delegado Marcelo Freitas (PSL-MG) na relatoria da PEC na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Vitor Hugo disse que o parecer de Freitas deve ser votado na terça ou na quarta-feira da próxima semana.

"A nossa intenção é que a gente consiga aprovar a Nova Previdência nas duas Casas no máximo no final do primeiro semestre, início do semestre que vem, para que os reflexos fiscais dessa aprovação se deem ainda neste ano", disse o líder na transmissão ao lado de Bolsonaro.

Após Vitor Hugo tocar pela primeira vez no assunto da reforma após 32 minutos de transmissão --que totalizou pouco mais de 35 minutos--, Bolsonaro fez uma defesa da medida.

"Somente com a Nova Previdência você que já está aposentada pode ter certeza que vai receber sua aposentadoria até os últimos dias da sua vida. E para quem está no mercado de trabalho ainda, é a certeza que você, quando se aposentar, vai receber, no banco, os seus proventos da aposentadoria", disse o presidente.

A reforma da Previdência ocupou cerca de um minuto e meio da transmissão ao vivo feita por Bolsonaro. Outros temas --como a produção de tilápia, a viagem recente que fez a Israel e críticas a matérias publicadas pela imprensa-- tiveram mais destaque nas falas de Bolsonaro durante a transmissão do que a reforma das regras de aposentadoria, apontada como crucial por agentes financeiros para reequilibrar as contas públicas.

Na transmissão, Bolsonaro e Vitor Hugo comemoraram as gestões que o líder fez junto à Advocacia-Geral da União para mudar um parecer do órgão e permitir que ministérios e autarquias federais repassem para Estados e municípios a verba destinada por emendas parlamentares individuais impositivas, mesmo que os entes beneficiados estejam com alguma pendência no Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias.

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