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Governo diz que defenderá interesse do Brasil junto aos EUA

Nota foi divulgada após Trump restaurar tarifas contra aço

2 dez 2019 - 16h25
(atualizado às 20h00)
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O governo de Jair Bolsonaro anunciou nesta segunda-feira (2) que vai trabalhar para defender os interesses comerciais do Brasil e que já está em contato com autoridades dos Estados Unidos para tratar sobre possível imposição de sobretaxa ao aço brasileiro.

Governo diz que defenderá interesse do Brasil junto aos EUA
Governo diz que defenderá interesse do Brasil junto aos EUA
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

    A informação foi divulgada em uma breve nota conjunta pelos ministérios das Relações Exteriores, da Economia e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. "O governo brasileiro tomou conhecimento de declaração do presidente Donald Trump sobre possível imposição de sobretaxa ao aço brasileiro e já está em contato com interlocutores em Washington sobre o tema", diz o texto.

    Segundo o comunicado, a administração de Bolsonaro "trabalhará para defender o interesse comercial brasileiro e assegurar a fluidez do comércio com os EUA, com vistas a ampliar o intercâmbio comercial e aprofundar o relacionamento bilateral, em benefício de ambos os países".

    Mais cedo, o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou, em sua conta no Twitter, que vai restaurar as tarifas do aço e alumínio brasileiros e argentinos. A medida é uma reação americana à desvalorização das moedas locais desses dois países.

    "O Federal Reserve [Banco Central dos Estados Unidos] também deve agir para que os países não tirem mais proveito do nosso dólar forte, desvalorizando ainda mais suas moedas. Isso torna muito difícil para nossos fabricantes e agricultores exportar seus produtos de maneira justa", disse Trump na rede social.

    No final de agosto deste ano, o governo dos Estados Unidos flexibilizou as importações destes produtos quando decidiu que companhias norte-americanas que negociarem aço do Brasil não precisariam pagar 25% a mais sobre o preço original desde que provem que há ausência de matéria-prima no mercado interno. O Brasil está entre os principais fornecedores de aço e ferro para os Estados Unidos. Na última sexta-feira (29), a moeda norte-americana voltou a subir atingindo, em valores nominais (desconsiderando a inflação) o segundo maior nível desde a criação do real. O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 4,241, com alta de R$ 0,025 (+0,58%). (ANSA - Com informações Agência Brasil)

Ansa - Brasil   
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