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Governo busca consultoria para encontrar fornecedores alternativos de respiradores no Brasil

7 abr 2020 - 21h12
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O governo brasileiro busca, em acordo com a consultoria Accenture, mapear indústrias que possam fornecer respiradores, itens em falta e considerados fundamentais para salvar a vida de doentes afetados pelo coronavírus que estão em estado crítico.

O objetivo é encontrar empresas e conectá-las ao SUS em meio à avaliação de que há indústrias ofertando ajuda para produzir os equipamentos, mas que esse alinhamento não está centralizado.

Com isso, o governo quer estruturar um trabalho junto a outras indústrias com potencial para produção de ventiladores, enquanto identifica novos fornecedores tradicionais.

A informação foi confirmada à Reuters pelo secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa.

Quem lidera esse esforço é o secretário do Desenvolvimento, Indústria, Comércio, Serviços e Inovação, Gustavo Ene.

O governo avalia que há um risco alto de desabastecimento de ventiladores, incluindo respiradores de transporte e de leito.

Nesta terça-feira, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que o governo tem encontrado "problemas sérios" em relação aos respiradores, uma vez que ainda não está confirmada a compra de equipamentos feita no exterior.

Mandetta disse que conversou mais cedo por telefone com o embaixador chinês no Brasil, Wanming Yang, para buscar apoio sempre que para compras de equipamentos no país asiático.

O Brasil tem quatro fabricantes nacionais do equipamento, que pode ter preços variando de 20 mil a 200 mil reais, dependendo da complexidade e procedência. Integram o grupo a VentLogos, a Magnamed, a KTK e a Leistung.

O Ministério da Saúde recentemente contatou o setor em busca de 15 mil respiradores para ampliar o parque nacional, de cerca de 65 mil máquinas, segundo dados da pasta citados pelo setor.

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