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Fogo em casa noturna de Santa Maria começou pelo teto, diz sobrevivente

27 jan 2013 - 17h34
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Uma das sobreviventes do incêndio na discoteca brasileira Kiss, que deixou neste domingo pelo menos 232 mortos e 116 feridos, relatou a jornalistas que o fogo foi provocado pelas faíscas de "um artifício" que o cantor que se apresentava no momento usou e que atingiram o teto.

"O cantor começou a fazer um show com um artifício que saía faísca. Ele parou de cantar, e um dos nossos amigos olhou para o teto e disse que estava pegando fogo", disse a enfermeira Taynne Vendruscolo, de 25 anos, à Rádio Estadão.

Segundo a menina, quando o cantor terminou, o revestimento do teto sobre o palco estava coberto de chamas.

"No primeiro momento, achamos que o fogo seria apagado e tudo ficaria bem", mas o que se seguiu foram intermináveis minutos de pânico, nos quais centenas de pessoas tentavam chegar à rua para fugir das chamas que tomavam a discoteca.

Taynne, que estava em uma área VIP da discoteca próxima à saída e por isso conseguiu sair rápido, contou que bombeiros, polícia e ambulâncias "chegaram muito rápido" e os primeiros começaram a quebrar janelas e portas para ajudar as pessoas a sair.

Sobre as informações que apontam que a discoteca ultrapassava sua capacidade de lotação, a jovem considerou que embora o lugar estivesse cheio, não havia excesso de pessoas em seu interior no momento da tragédia.

Vários relatos indicam que na discoteca estavam reunidas entre 1 mil e 2 mil pessoas quando o fogo começou na madrugada de hoje.

EFE   
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