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Estamos tomando providências para volta à normalidade, diz Bolsonaro sobre preço do arroz

15 set 2020 - 08h14
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O presidente Jair Bolsonaro afirmou na segunda-feira a apoiadores quem, em razão do "excesso" de recursos no mercado pelo pagamento de auxílio emergencial, houve aumento no preço de alguns produtos como o arroz, mas disse para ninguém se apavorar e que providências estão sendo tomadas para a volta à normalidade.

Presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia no Palácio do Planalto
02/09/2020 REUTERS/Adriano Machado
Presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia no Palácio do Planalto 02/09/2020 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

"O preço aumentou um pouco de alguns produtos. Houve excesso de recursos no mercado, né, quase 50 bilhões (de reais) por mês. Muito papel na praça vem inflação... aumentou um pouco o consumo. Agora, não tem que ninguém se apavorar, querer fazer reserva de mantimentos em casa porque daí piora a situação", disse. 

"Estamos tomando as providências necessárias para voltar à normalidade, abrimos importação de 400 mil toneladas de arroz dos Estados Unidos. A gente espera que a situação se normalize o mais rápido possível aí", completou ele, no Palácio da Alvorada.

O presidente disse que não pode fazer "as coisas na canetada" após um apoiador ter dito que ficou feliz com a taxa zero do álcool --numa referência à decisão de estender por três meses a cota de importação do etanol-- e sugeriu que se passasse isso para gasolina e para o arroz.

"Eu não sou dono da minha caneta, não. Tem coisas que eu tenho que observar a legislação. O que não vai haver: não vai haver tabelamento de nada, não vai haver canetaço; com diminuição de tarifa na mão grande como foi feito no passado", disse.

"A gente vai se acertar, o mercado vai se acertando. Obviamente que temos a preocupação de combater possíveis excessos. Ninguém vai tabelar nada e nem interferir no mercado. Isso já foi feito no passado e não deu certo", destacou.

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