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Equipe econômica reúne-se com líderes da base para explicar situação fiscal na 3ª-feira

14 ago 2017 - 20h15
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Os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, e do Planejamento, Dyogo Oliveira, reúnem-se na manhã de terça-feira com líderes da base para explicar a situação fiscal do país em encontro patrocinado pelo presidente da Câmara, Rodirgo Maia (DEM-RJ).

Ministros Meirelles (esquerda) e Dyogo Oliveira durante evento no Planalto
 7/4/2017 REUTERS/Ueslei Marcelino
Ministros Meirelles (esquerda) e Dyogo Oliveira durante evento no Planalto 7/4/2017 REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

Segundo o deputado, que defendeu mais uma vez a aprovação da reforma da Previdência como uma saída para o desequilíbrio fiscal, é importante tornar "clara" essa questão "o mais rápido possível".

"Amanhã o ministro Meirelles e o ministro Dyogo estarão na Residência da Câmara com os líderes da base. Eu pedi que eles apresentassem de forma clara aos líderes a situação fiscal do Estado brasileiro para que cada um saiba como aumenta a despesa e aonde vai buscar a receita para cobrir essa despesa", disse a jornalistas.

Em meio a intenso debate no governo sobre um aumento do déficit primário, Maia voltou a dizer que uma eventual medida de aumento de imposto não contaria com a simpatia dos legisladores.

As metas de déficit primário deste ano e de 2018 estão atualmente em 139 bilhões e 129 bilhões de reais, respectivamente, e fixar um objetivo pior acabou sendo necessário diante das frustrações com receitas extraordinárias e fraca retomada da atividade econômica. O governo deve anunciar nova meta de déficit primário de 159 bilhões de reais para 2017 e 2018, sem aumento de impostos, segundo informaram à Reuters fontes do governo. [nL2N1L01G1]

REFIS

Maia referiu-se ainda à medida que trata do refinanciamento de dívidas tributárias, o chamado Refis, mas disse acreditar que não renderia aos cofres públicos os estimados 13 bilhões de reais estimados pelo governo, levando em conta o texto original enviado ao Congresso.

Criou-se um impasse no assunto com o consierável afrouxamento do texto na comissão onde tramitou. Enquanto a Fazenda trabalha por um texto mais duro, parlamentares, muitos deles ligados ao setor produtivo e empresarial, tentam uma medida mais generosa. E é desse embate que precisa sair um texto de consenso, do contrário, as chances de aprovação da medida ficam reduzidas.

"Acho que é difícil que ele (Refis) dê 13 bilhões em qualquer hipótese, mesmo com a proposta do governo", disse Maia, acrescentando que o Executivo ficou de encaminhar uma proposta.

"A gente espera que a gente possa tê-la nas próximas horas."

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